Na última quarta-feira (11), a Netflix realizou estreia mundial da série Cem Anos de Solidão, adaptação do icônico romance de em um projeto que tem gerado grande expectativa para a transferência de uma das obras mais representativas da literatura para o audiovisual.
Durante o tapete vermelho de Bogotá, na Colômbia, foi recriado o mundo mágico de Macondo, onde a história se passa. O filho do escritor e um dos produtores executivos da série, Rodrigo García Barcha, descreveu esta adaptação como um “projeto irmão” da obra literária, destacando que ambas as experiências se complementam.
“É uma experiência diferente e você tem que tentar apreciá-la pelo que ela é, não comparando constantemente o livro; Para mim são projetos irmãos mais novos que se complementam”, disse Rodrigo à agência EFE. Além disso, destacou que a fruição da série depende de uma experiência pessoal de cada espectador: “Esqueço o livro e procuro apreciar a série como série. Claro que existem todos os laços do mundo, mas, para aproveitar, me libertei de dizer: isso sim, isso não; Parece que sim, não parece.”
Por outro lado, o desenvolvimento da série representou um grande desafio desde o seu início, especialmente porque García Márquez sempre relutou em adaptar a obra. Porém, segundo Rodrigo, o autor mudou de ideia ao considerar que uma série permitiria abordar a complexidade do romance com mais tempo e recursos adequados.
“Durante muito tempo, meu pai relutou bastante, principalmente com um filme de duas ou três horas que não cabia no romance inteiro. Mas com a Netflix, a possibilidade de fazer em espanhol, na Colômbia e com os recursos necessários nos convenceu de que era viável”, explicou Rodrigo.
A adaptação consiste em duas temporadas de oito episódios cada e é dirigida pela colombiana Laura Mora e pelo argentino Álex García López. Além disso, conta com um elenco majoritariamente colombiano somado a atores de outros países como (Melquíades) e o peruano (Teniente Moncada).
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A série busca ser fiel ao espírito do romance, preservando a magia do realismo mágico que caracteriza Cem Anos de Solidão. Nesse sentido, Rodrigo manifestou otimismo com a recepção da produção, destacando que ela foi desenvolvida em ótimas condições para homenagear o legado de seu pai.
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Fonte: adorocinema