Para um filme ser considerado um clássico do cinema, um tempo é necessário para que sua qualidade e influência sejam analisados. O mais curioso é que existem vários casos de produções aclamadas hoje em dia que foram um verdadeiro fracasso na época de seu lançamento. Este é o caso de .
O filme de , baseado no livro de , foi lançado nos cinemas em 1982 e não foi tão bem recebido na época, com críticas mistas. Alguns elogiaram sua parte técnica e temática, enquanto outros criticaram a produção por falta de ação e ritmo lento. Para piorar, Blade Runner também foi um fracasso de bilheteria.
Mas o tempo fez justiça à Blade Runner, que ao longo dos anos e hoje é considerado uma das maiores ficções científicas do cinema. Inclusive, recebeu uma sequência, (2017), comandada por .
Uma das histórias mais lembradas do lançamento de Blade Runner é a crítica de Pauline Kael, que destruiu o filme em quatro páginas, o que Ridley Scott relembrou ao Total Film:
Fiquei tão arrasado. Tive dificuldade em fazê-lo, e ainda assim pensei que tinha entregue algo especial. E então ter isso morto… Isso realmente afetou o lançamento do filme. Peguei as quatro páginas e as emoldurei na parede do meu escritório. Elas ainda estão lá hoje porque há uma lição nisso, que é: ‘Quando você acha que conseguiu, você não sabe m*rda nenhuma’
Em Blade Runner, uma grande corporação desenvolve um robô mais forte e ágil que os humanos, equiparado em inteligência: os replicantes. Eles são utilizados como escravos na colonização e exploração de outros planetas. Mas, quando um grupo dos robôs mais evoluídos provoca um motim, em uma colônia fora da Terra, este incidente faz os replicantes serem considerados ilegais na Terra, sob pena de morte.
A partir de então, policiais de um esquadrão de elite, conhecidos como Blade Runner, têm ordem de atirar para matar em replicantes encontrados na Terra. Até que, em novembro de 2019, em Los Angeles, quando cinco replicantes chegam à Terra, um ex-Blade Runner () é encarregado de caçá-los.
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Fonte: adorocinema
