Original, rápido, com atores carismáticos e uma boa dose de humor; esses são os ingredientes ideais para um bom blockbuster hollywoodiano, subgênero que, através das décadas, arrebatou o grande público. Dentro dessa perspectiva, um bom exemplo do conjunto citado é No Limite do Amanhã, um filme de ficção científica protagonizado por Tom Cruise, Emily Blunt e que conquistou os espectadores em 2014.
Ótima opção para ver o astro de Missão Impossível sendo ameaçado por alienígenas, no fim das contas, o passar dos anos tratou muito bem o longa-metragem – mas você sabia que nem sempre foi assim?
Um dos melhores filmes de ficção científica de todos os tempos terá sequência no Amazon Prime Video
Para começo de conversa, a produção de Edge of Tomorrow (no original) foi revelada pelos produtores como algo próximo de um pesadelo. Logo de início, quando o roteirista Dante Harper foi contratado para adaptar o livro de Hiroshi Sakurazaka, ele considerou a tarefa “muito complexa”, mas aceitou o desafio e passou os oito meses seguintes escrevendo a trama. Após terminado, descontente com o trabalho de Harper, o texto foi quase inteiramente alterado por Doug Liman, o diretor responsável pela produção. Em uma decisão final, com as filmagens programadas para começar em dois meses, o estúdio contratou Christopher McQuarrie para reescrever todo o roteiro.
Quando chegou a hora de filmar, as coisas não melhoraram. Após o primeiro dia de gravação, Liman pediu que tudo o que havia sido rodado fosse repetido, algo que não agradou aos produtores. Ao mesmo tempo, as cenas gravadas em uma praia, que levariam duas semanas, acabaram se estendendo por três meses.
Entre outros contratempos, a equipe teve que lidar com um clima britânico complicado, que mudava a cada 5 minutos. Quando se está filmando um loop temporal onde tudo deve acontecer no mesmo dia, você não pode ter grandes diferenças no ambiente externo de uma tomada para a outra. O diretor resolveu o obstáculo fazendo duas equipes gravarem sete dias por semana, sem pausa. Conhecendo o clima do Reino Unido, ele preferiu não apostar em como o tempo estaria nos dias seguintes.
No fim das contas, No Limite do Amanhã acabou sendo sucesso de bilheteria e também de crítica. No total, foram arrecadados US$370 milhões de bilheteria, além do público que saiu contente das salas de cinema. A história, sem reinventar o gênero ou propor algo radicalmente diferente, consegue se destacar pelo frescor dado à ficção científica – que convenhamos, necessita urgentemente de mais obras desta proporção ultimamente.
Após anos de luta contra os alienígenas que invadiram a Terra, os humanos enfrentam uma batalha de suma importância para o futuro do planeta. No decorrer do conflito, o soldado Bill Cage (Cruise) morre e, sem saber como, entra em um loop temporal que o leva a viver o mesmo dia repetidamente. A partir de então, contando com a ajuda da famosa guerreira Rita Vrataski (Blunt), ele deverá usar sua experiência adquirida para tentar mudar o rumo da guerra.
Missão Impossível 7: Tom Cruise se arrisca em novo vídeo promocional e manda recado para os fãs