My Policeman é o novo filme de Harry Styles, depois do lançamento de Não Se Preocupe, Querida, e traz uma história trágica sobre o romance entre dois homens: Tom e Patrick, interpretados por Styles e David Dawson, respectivamente.
No filme, ambientado nos anos 50, Tom é um jovem policial e Patrick trabalha em um museu. Quando se conhecem, a química é imediata, mas eles enfrentam duas grandes barreiras: Marion, esposa de Tom, e a criminalização de relacionamentos homossexuais naquela época. Assim, Tom inicia um romance proibido e um vida dupla fadada ao medo constante.
Este é o quarto trabalho de Harry Styles no cinema, embora ele tenha sido considerado para alguns e rejeitados em outros. Em um desses casos, o papel de Elvis no aclamado filme de Baz Luhrmann foi disputado por Harry Styles e Ansel Elgort, mas quem levou a melhor foi Austin Butler. Neste filme,o cantor foi recusado pelo diretor por ser “muito famoso”.
“Harry é um ator realmente talentoso. Eu trabalharia em alguma coisa junto com ele. O problema de verdade com Harry é que ele é Harry Styles. Ele já é um ícone”, contou Baz Luhrmann em entrevista ao podcast Fitzy & Wippa. “Ele estava desesperado para colocar a roupa [de Elvis] e explorar. Ele é ótimo e não tenho nada além de coisas boas para falar sobre Harry Styles”, completou o cineasta.
Já em My Policeman, a fama de Harry Styles não foi um problema. Em entrevista ao jornal O Globo, o diretor Michael Grandage celebrou a oportunidade de ter um nome tão famoso como o cantor em seu filme, mesmo que isso trouxesse alguma atenção problemática – levando em consideração as polêmicas que rodearam seu último trabalho, Não Se Preocupe, Querida.
Foi muito fácil trabalhar com Harry, é muito trabalhador e tem uma ética profissional incrível. Sempre soube que trabalhar com uma pessoa com uma grande fama internacional seria algo que eu teria que lidar e aceitar dentro do projeto. Mas me parece claro que as vantagens são bem maiores do que os problemas.
Ainda segundo o cineasta, ter Harry Styles em seu filme é a certeza de que o público jovem vai assistir ao filme. “Harry vem com um apoio jovem massivo, e acho muito importante que o máximo de jovens e adolescentes conheçam essa história. Então, sua fama internacional me ajuda enormemente, mais do que atrapalha.”
“Espero poder mostrar para os jovens sobre uma época em que a lei impedia as pessoas de se expressarem livremente sobre sua sexualidade. Quero que o filme mostre que precisamos seguir em frente e não voltar ao que era antes”, concluiu.
Fonte: adorocinema.com