O diretor alemão Wolfgang Petersen, responsável por clássicos como A História Sem Fim, Força Aérea Um e o sucesso de bilheteria Tróia, morreu na última sexta-feira (12) segundo comunicado publicado pela produtora do cineasta, Radiant Productions. Petersen faleceu de câncer de pâncreas aos 81 anos em sua residência em Brentwood ao lado da esposa Maria Antoinette.
Wolfgang começou a carreira na Alemanha durante a década de 1960 e 1970, produzindo filmes para televisão e a série Tatort, até que em 1981 estreou em Hollywood com o longa O Barco. O filme conta a história de um submarino alemão durante a Segunda Guerra Mundial, em que o diretor conseguiu a façanha de fazer com que o público se importasse pelos homens comuns que serviam a causa nazista.
Com uma mistura de suspense e tragédia, Das Boot foi indicado a seis Oscars, entre eles melhor filme estrangeiro, direção e roteiro adaptado por Wolfgang. Logo após, o cineasta escreveu e dirigiu A História Sem Fim, filme de fantasia lançado em 1984 que ressurgiu ao longo dos anos como um clássico subestimado.
A partir do sucesso desses dois filmes, Wolfgang Petersen tornou-se um dos diretores mais requisitados na indústria cinematográfica, em especial no segmento de filmes de ação. Além de grandes sucessos como Tróia e Força Aérea Um, sua filmografia inclui Inimigo Meu (1985), Na Linha de Fogo (1991), Epidemia (1995), Mar em Fúria (2000) e Poseidon (2006).
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Entre os atores que já trabalharam com o diretor estão Clint Eastwood, Brad Pitt, Glenn Close, George Clooney, Mark Wahlberg, Harrison Ford, Dustin Hoffman, Rene Russo e Morgan Freeman.
Depois do lançamento de Poseidon, filme que não performou tão bem em bilheteria como alguns de seus trabalhos anteriores, Wolfgang Petersen parecia perto da aposentadoria enquanto diretor. No entanto, após anos em pausa, Petersen dirigiu o longa Quatro Contra o Banco, de 2016, um filme em língua alemã que mistura comédia e crime.
Wolfgang Petersen foi casado com a atriz Ursula Sieg até 1978. Após o divórcio Petersen casou-se novamente com Maria Antoinette Borgel, uma supervisora e assistente de direção com quem viveu 50 anos.