Os Bons Companheiros é um dos maiores clássicos do cinema, dirigido pelo respeitado Martin Scorsese. O filme é estrelado por Ray Liotta, que faleceu este ano, e Robert de Niro, cujo enredo é focado em Henry Hill, um garoto do Brooklyn que sempre sonhou em ser gângster e começa a “carreira” aos 11 anos de idade, sendo orientado por James Conway, um mafioso em ascensão.
Tratado como filho por mais de vinte anos, ele se envolve em golpes cada vez maiores e o jovem ambicioso conquista prestígio, se envolve com o tráfico de drogas, prática grandes roubos e ganha muito dinheiro, mas os agentes federais estão na sua cola e o seu destino pode mudar a qualquer momento.
O filme, baseado no livro Wiseguy, de Nicholas Pileggi, teve muitas cenas icônicas e, uma delas, envolvia dinheiro — como esperado em um longa-metragem sobre máfia. No entanto, enquanto todos os atores usaram dinheiro falso, Robert De Niro optou por gravar com notas verdadeiras.
Em entrevista a QG, Robert Griffon, coordenador de adereços no set, revelou que, em Os Bons Companheiros, o ator utilizou cinco mil dólares de verdade para gravar a cena do cassino, em que seu personagem joga notas de 20 e 50 dólares ao redor.
De acordo com ele, Robert De Niro não gostou da sensação do dinheiro falso em sua mão e insistiu em usar dinheiro real. Assim, o mestre de adereços retirou vários milhares de dólares de seu próprio dinheiro para usar. No final de cada tomada, ninguém tinha permissão para sair do set até que todo o dinheiro fosse devolvido e contado.
Vale mencionar que este foi sexto filme de Martin Scorsese e Robert De Niro juntos. Os outros foram Caminhos Perigosos (1973), Taxi Driver (1976), New York, New York (1977), Touro Indomável (1980) e O Rei da Comédia (1983).