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Cinema

A Escola do Bem e do Mal: Filme da Netflix é parecido com Harry Potter? (Entrevista)

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Um dos lançamentos mais aguardados do ano pelos fãs de fantasia, A Escola do Bem e do Mal chegou ao catálogo da Netflix na última semana e já consta como um dos dez filmes mais assistidos do streaming no Brasil. O longa-metragem conta com um elenco formado por Sophia Anne Caruso, Sofia Wylie, Charlize Theron, Kerry Washington e Laurence Fishburne. A produção é dirigida por Paul Feig, que já trabalhou com Charlize Theron no passado, quando se conheceram na série Caindo na Real, em 2005.

A história acompanha duas melhores amigas, Sophie e Agatha, que se encontram de repente em lados opostos em uma escola encantada que treina heróis e vilões para preservar o equilíbrio do bem contra o mal. Os vilões são ensinados por Lady Lesso, e os heróis são ensinados pela professora Clarissa Dovey, com o Diretor da Escola cuidando de todos eles.


A Escola do Bem e do Mal







O AdoroCinema teve a oportunidade de conversar com o cineasta Paul Feig e o autor Soman Chainani, que falaram sobre os desafios de preparar uma adaptação para a Netflix. Quando pegou o projeto, o diretor acreditou que poderia ser confundido com a trama de Harry Potter e traçou algumas estratégias para evitar a comparação.

“Eu estava preocupado com isso quando li o livro pela primeira vez. E então meu objetivo todo era como projetar este filme para que não parecesse com Harry Potter”, disse. “Assim como em Harry Potter, todos os alunos estão uniformizados. E eu não queria uniformes porque mesmo no livro, eles têm uniformes. Eu pensei: ‘é um caldeirão de personagens de contos de fadas de todo o mundo. Assim, todos trariam seu próprio visual individual.'”

É por isso que temos tantos trajes tão diferentes e opulentos. O cenário da própria escola realmente queria se afastar de um design gótico e entrar um pouco mais como art nouveau, arquitetura alemã e tudo isso. Realmente nos esforçamos para ter certeza de que, visualmente, não parecíamos os mesmos de Harry Potter. Espero que tenhamos conseguido.

Já o autor Chainani sabia que não correriam o risco de parecer com a obra de J.K. Rowling. “Quando as pessoas realmente leram o livro, não houve comparações. Nunca ouvimos comparações com Harry Potter com os livros. E eu acho que a mesma coisa vai acontecer com o filme. O jeito, o tom, o sentimento… é tudo diferente.”

O diretor também revelou como foi o processo para encontrar as personagens Agatha e Sophie perfeitas para a adaptação dos livros de Soman Chainani. “Eu tinha visto Sophia Anne Caruso na Broadway, em Beetlejuice. E antes mesmo de saber que o filme existiria, eu estava tipo, “Eu preciso trabalhar com ela’. Então ela estava sempre em minha mente.”

Já Sophia Wiley foi uma das pessoas que fez o teste e foi tão incrível que eu apenas disse: “Ok, aqui estão elas”. E elas realmente tiveram que fazer a leitura do roteiro pelo Zoom, porque foi durante a pandemia, e mesmo assim [online] tiveram uma ótima química.

Fonte: adorocinema.com

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