pegue uma molécula razoavelmente pequena, composta de átomos comuns, como carbono e hidrogênio. Agora, faça centenas de cópias dessa molécula, e vá prendendo uma cópia na outra, como se elas fossem miçangas. O nome desse colar é polímero.
Polímeros vistos no microscópio são como cordinhas, e você pode entrelaçá-las em padrões geométricos para fazer coisas maiores – do mesmo jeito que um artesão trança vime para fazer cestos.
Os plásticos consistem basicamente em redes de polímeros muito bem organizados, que seguem padrões geométricos repetitivos.
Com o tempo, porém, esse trançado se desgasta. O atrito com seu bolso ou mesmo radiação UV presente na luz solar quebram os polímeros em pedacinhos menores e vão bagunçando as propriedades do material. A região do plástico onde rola a quebra começa a absorver ondas eletromagnéticas que antes passariam direto.
Aí a explicação fica fácil: se a capinha começar a absorver mais ondas equivalentes a cores como azul ou vermelho, mas refletir o amarelo, passaremos a vê-la amarelada.
Pergunta de @machado_gaabriel, via Instagram
Fonte: abril