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Ciência & Saúde

Obesidade e Fertilidade: Como o Excesso de Peso Afeta a Capacidade de Engravidar

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No início deste ano, um estudo divulgado na científica PLOS Medicine confirmou o que já era de conhecimento de médicos: há sim uma relação entre e fertilidade feminina. A pesquisa foi realizada pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, com cerca de 260 mil mulheres.

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O resultado desse estudo foi a criação de um modelo estatístico para estimar a ligação entre o Índice de Massa Corporal (IMC) e a proporção entre a cintura e o quadril, com o risco de condições reprodutivas em mulheres, como endometriose, alto fluxo menstrual, pré-eclâmpsia e infertilidade. As informações são da Agência Einstein.

Nos resultados, foi observado que a obesidade poderia ser associada a uma série de , incluindo mioma uterino e síndrome do ovário policístico. “O estudo mostrou que o IMC aumentado tem um impacto na já conhecida relação entre essas doenças reprodutivas (miomas uterinos, síndrome dos ovários policísticos, menstrual intenso e pré-eclâmpsia, entre outras) e a infertilidade”, destaca Ana Paula Beck, médica ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein.

Há, no entanto, algumas limitações na pesquisa, destacada pelos próprios autores. Por exemplo, há uma baixa prevalência de desordens reprodutivas entre as participantes, e não há dados de IMC e da proporção cintura-quadril anteriores, para efeito comparativo. Além disso, as informações analisadas são apenas de mulheres de origem europeia.

Fertilidade masculina

No dos homens a relação entre infertilidade e obesidade tem explicação em dois mecanismos: o primeiro é hormonal e o segundo está ligado à condição física do indivíduo com sobrepeso.

Sidney Glina, médico urologista do Hospital Israelita Albert Einstein, explica que a questão homornal se dá pelo fato de que a obesidade e o excesso de gordura visceral levam a uma maior transformação da testosterona em estrógeno, impactando negativamente na produção dos espermatozoides.

Já a condição física desse homem obeso proporciona o que Glina chama de “encaixotamento dos testículos”, devido ao aumento do adbome e das coxas. Quando há o aumento dessas áreas, os testículos são mantidos a uma temperatua mais elevada do que deveriam estar. “As gônadas masculinas precisam ficar em uma temperatura de pelo menos 1 °C abaixo da temperatura corporal e este aumento prejudica a formação de espermatozoides”, finaliza o urologista.

Fonte: semprefamilia.com.br

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Fábio Neves

Jornalista DRT 0003133/MT - O universo de cada um, se resume no tamanho do seu saber. Vamos ser a mudança que, queremos ver no Mundo