Desmatamento acelera transmissão da doença
Cada 1% de aumento das queimadas na Amazônia aumenta em 6,3% os casos de malária na região. Essa é a conclusão de um estudo (1) publicado por cientistas da Universidade Harvard e da Superintendência de Saúde do Amapá. Segundo os pesquisadores, isso acontece porque áreas desmatadas têm maior penetração da luz solar, o que favorece a proliferação do mosquito transmissor da doença.
Parasita demonstra resistência a remédio
A malária costuma ser tratada com artemisinina, um medicamento criado nos anos 1970. Cientistas dos EUA analisaram 100 casos de malária tratados em Uganda e fizeram uma descoberta preocupante (2): o parasita P. falciparum, que provoca a doença, exibiu resistência parcial ao fármaco em 11 deles. Em outros 10, o remédio não curou o paciente – a malária voltou pouco tempo depois.
Vacina passa no primeiro (e pequeno) teste
Ela foi criada por duas universidades holandesas e contém uma versão geneticamente modificada do parasita P. falciparum, que não tem o poder de causar malária – mas ensina o sistema imune a combater a doença. No primeiro teste (3), a vacina teve 89% de eficácia. Mas o estudo reuniu apenas 20 voluntários (após receberem vacina ou placebo, eles foram postos em contato com mosquitos infectados).
Fontes (1) “Ecological change increases malaria risk in the Brazilian Amazon”, N Arisco e outros, 2024; (2) “Artemisinin Partial Resistance in Ugandan Children With Complicated Malaria”, R Henrici e outros, 2024; (3) “Safety and Efficacy of Immunization with a Late-Liver-Stage Attenuated Malaria Parasite”, O Lamers e outros, 2024.
window.NREUM||(NREUM={});NREUM.info={“beacon”:”bam.nr-data.net”,”licenseKey”:”a715cdc143″,”applicationID”:”420428730″,”transactionName”:”YF1WYRNXWxJZABFRVlkXdVYVX1oPFxAMVl5bXQ==”,”queueTime”:0,”applicationTime”:434,”atts”:”TBpBF1tNSE0aAkcCQkpF”,”errorBeacon”:”bam.nr-data.net”,”agent”:””}
Fonte: abril