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Ciência & Saúde

Imagens impressionantes de Júpiter capturadas pela sonda Juno da Nasa

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Juno, a da Nasa que estuda o gigante gasoso Júpiter, capturou alguns cliques de tirar o fôlego em sua última viagem ao redor do planeta.

As imagens, divulgadas recentemente pela agência espacial, fazem parte de uma série de fotografias que a nave vem registrando desde 2016 quando alcançou órbita de Júpiter.   

Lançada ao em agosto de 2011, a Juno saiu de Cabo Canaveral, na Flórida, em direção ao maior e mais antigo planeta do nosso Sistema Solar. A viagem demorou um pouquinho: ela só chegou ao destino final em julho de 2016. 

Esse veículo não tripulado, que custou 1 bilhão de dólares, é abastecido por energia solar e já mandou milhares de imagens de alta qualidade do sistema joviano Júpiter, suas luas e seus anéis.

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(NASA / SwRI / MSSS / Jackie Branc © cc by/Reprodução)

De acordo com a Nasa, o objetivo da missão é descobrir mais sobre a formação do planeta e sua evolução, e assim tentar esclarecer o desenvolvimento do nosso Sistema Solar como um todo.  

“Júpiter é a Pedra de Roseta do nosso Sistema Solar. Juno vai para lá como nossa emissária – para interpretar o que Júpiter tem a dizer”, disse Scott Bolton, investigador principal da Juno e vice-presidente associado da Divisão de Ciência e Engenharia do Southwest Research Institute, em comunicado.

Esse foi o 66° sobrevoo que a Juno realizou ao longo dos últimos oito anos de investigação, concluído em 23 de outubro. Nessa última viagem, foi possível enxergar Amalteia, a quinta maior lua do planeta. Com 84 km de raio, ela é considerada pequenininha – bem menor que o nosso satélite natural – e é querida por seu formato: lembra uma batata.  

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(NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS/Brian Swift © cc by/Reprodução)

A JunoCam não tem uma equipe dedicada especificamente ao processamento das imagens. São cientistas cidadãos que baixam os dados brutos, capturados enquanto a nave gira, os processam e fazem upload das para o site da missão. 

A princípio, a missão Juno estava programada para terminar em outubro de 2017. O tempo seria suficiente para que ela completasse 33 órbitas e se autodestruisse na atmosfera de Júpiter, evitando a contaminação das luas Europa, Ganimedes e Calisto, candidatas na busca por vida extraterrestre. 

No entanto, a NASA estendeu a missão até 2021, após conseguir ajustar a trajetória para garantir que não haveria nenhum risco de contato. A missão agora irá até setembro de 2025, permitindo que a Juno complete ainda mais 42 órbitas, que estão servindo para estudar as luas de Júpiter e realizar a primeira exploração detalhada de seus anéis.

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(NASA / SwRI / MSSS / Jackie Branc © cc by/Reprodução)

O próximo sobrevoo de Juno por Júpiter ocorrerá no dia 25 deste . Atualmente, duas novas naves estão a caminho do planeta e devem chegar à órbita em 2030 e 2031.

Júpiter, visto durante o 66º perijove da NASA Juno em 23 de outubro de 2024.
(NASA / JPL / SwRI / MSSS / Gerald Eichstädt / Thomas Thomopoulos © cc by/Reprodução)

Em 15 de setembro do ano que vem, a Juno deve realizar um trágico mergulho para dentro de Júpiter, em sua 76° aproximação ao planeta, e será destruída, finalizando a aventura da nave ao redor do gigante de gás. 

Fonte: abril

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