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Ciência & Saúde

Estudo revela: Adoçante prejudica memória de cobaias.

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Ratos que consumiram aspartame apresentaram perda na capacidade de memorização (se saíram pior em testes de aprendizado) e alterações no ritmo circadiano, desenvolvendo padrões anormais de sono.

Essa foi a conclusão de um estudo (1) publicado por cientistas chineses, que forneceram diariamente às cobaias uma dose modesta de aspartame (equivalente, em mg da substância por grama de peso corporal, a 1/3 do limite permitido em humanos).

Os pesquisadores constataram que o aspartame, muito utilizado em refrigerantes, sucos, iogurtes e outros alimentos industrializados, inibiu a produção do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), uma proteína essencial para o bom funcionamento do órgão.

O estudo chinês confirma os resultados de outra experiência (2), que foi realizada em 2023 pela Florida State University – e na qual as cobaias desenvolveram problemas similares após quatro meses consumindo pequenas doses de aspartame.

Ainda não é possível afirmar que esse adoçante tenha o mesmo efeito em humanos. Mas, se for o caso, os danos podem ser generalizados. Isso porque os estudos em ratos apontaram uma consequência intrigante: os problemas de memória das cobaias foram transmitidos aos descendentes delas.

Fontes (1) “Non-nutritive Sweetener Aspartame Disrupts Circadian Behavior and Causes Memory Impairment in Mice”, H Bai e outros, 2024; (2) “Learning and memory deficits produced by aspartame are heritable via the paternal lineage”, S Jones e outros, 2023.

Fonte: abril

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