De acordo com a OMS, mesmo que a carga de Transtornos Mentais (TM) tenha aumentado, metade dos pacientes em países desenvolvidos ainda não recebe tratamento adequado para as condições.
Ainda existem poucas pesquisas sobre Transtornos de Personalidade (TP), que envolvem comportamentos rígidos e dificuldades nos relacionamentos. Estudos mostram que traumas na infância podem influenciar esses transtornos e que eles estão ligados à qualidade das relações.
Estudo brasileiro analisa os transtornos de personalidade, e consegue delimitar uma microestrutura de oito neurodisfunções comuns (ONCs), que explica a origem de muitos Transtornos de Personalidade.
Novas pesquisas estão explorando como integrar conhecimentos de neurociência e biologia para melhorar o diagnóstico e o tratamento. A mais recente delas foi realizada pelo brasileiro, Dr. Mário Furlanetto, neuropsiquiatra, neurocientista e especialista em saúde mental em parceria com o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela.
“É importante que profissionais de saúde ou áreas que lidam com a conduta humana entendam como as emoções e o cérebro funcionam, já que esses processos podem mudar ao longo da vida devido a fatores genéticos e experiências, e influenciam em doenças crônicas e nas relações interpesseoais”.
“Cuidar da saúde mental é fundamental, pois existem diversos problemas de origem neurológica, nos relacionamos com os outros, podem levar a comportamentos errados em casa, no trabalho ou na sociedade, e até mesmo ser a origem de situações mais extremas como a criminalidade e à violência doméstica, por exemplo”, reforça Dr. Mário Furlanetto.
Fonte: cenariomt