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Ciência & Saúde

Conheça os benefícios da endorfina, um dos hormônios da felicidade

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O corpo humano é composto por múltiplos hormônios que, quando regulados, auxiliam no bem-estar e saúde. Dentre eles, está a endorfina, nome originado das palavras “endo”, que significa interno, e “morfina”, que diz respeito a um analgésico. Para entender sobre a importância dessa substância natural do organismo, confira o que diz a endocrinologista, Ana Cristina Belsito (CRM 617179), chefe do serviço de Endocrinologia do Hospital São Vicente de Paula.

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O que é a endorfina?

Há muitos anos estudada e protagonista em muitas pesquisas médicas, a endorfina, segundo a endocrinologista, é um neuro-hormônio, ou seja, “uma substância natural, produzida pela glândula hipófise, presente no cérebro”.

A doutora esclarece que sua função no organismo é “inibir a irritação e o estresse, aumentar a sensação de bem-estar e reduzir a dor” por meio de sua ação analgésica.

Sua liberação na corrente sanguínea permite que a substância química que compõe o hormônio “atue sobre as sinapses no cérebro, inibindo a transmissão da dor”, uma vez que ela “faz parte do sistema opioide e se comunica com outras células”, explica a médica.

Além disso, Ana pontua que a produção deste hormônio é uma resposta do organismo frente à atividade física, ou até mesmo um orgasmo, por exemplo, “promovendo relaxamento e prazer e despertando uma sensação de euforia e bem-estar”.

Outro fato elucidado pela especialista é que a ausência de endorfina no organismo pode desencadear “maior irritabilidade, depressão, compulsão alimentar e insônia”. E não para por aí, segundo a profissional, “condições como fibromialgia e enxaqueca de repetição também têm forte relação com a baixa de endorfina”.

9 benefícios da endorfina que atuam na saúde física e mental

Como colocado pela doutora Ana, a endorfina estimula a sensação de prazer e bem-estar, mas suas ações vão além disso. A médica afirma que a substância, “tem efeito ansiolítico e pode resultar em grandes melhorias tanto na saúde física como na emocional do indivíduo”. A seguir, ela pontua alguns dos principais benefícios. Acompanhe:

  • Relaxa e/ou reduz a tensão diária;
  • Melhora a memória;
  • Melhora o humor;
  • Atua como antidepressivo natural;
  • Aumenta a resistência física e mental, além de melhorar a concentração;
  • Melhora o sono;
  • Age como ansiolítico;
  • Reduz o apetite e contribui para a perda de peso;
  • Tem efeito anti-hipertensivo/vasodilatador.

A endorfina é um hormônio potente que, conforme a doutora, “nos ajuda no tratamento de doenças psíquicas e físicas”. Por isso, é sempre bom observar seu corpo e organismo, e, junto a um especialista, investigar se a glândula hipofisária está liberando adequadamente a substância em seu organismo.

10 formas de aumentar a liberação a endorfina e sentir-se plena

Se a hipófise estiver um tanto preguiçosa na liberação de endorfina, não desanime! Existem algumas atividades que provocam prazer e, consequentemente, aumentam a liberação do hormônio na corrente sanguínea. Dentre elas a endocrinologista cita:

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1. Praticar exercícios físicos

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Segundo a médica, “fazer exercício físico é uma das melhores formas de aumentar a liberação de endorfina” no organismo. Isso acontece porque a atividade estimula a glândula que por sua vez age estabelecendo uma sensação prazerosa, e como um ciclo, uma situação vai desencadeando a outra.

2. Ter hobbies

Assim como na atividade física, “os hobbies propiciam uma melhora na liberação de endorfina”, afirma a profissional de saúde. Nessa situação, o que ocorre é que a busca por algo que lhe dá satisfação e te deixa feliz, além de controlar o estresse e a ansiedade, também estimula a hipófise gerando ainda mais uma sensação de bem-estar, calma e tranquilidade.

3. Estar com amigos

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Se você pensa que socializar só é beneficial para a saúde mental, está enganada. Compartilhar um bom momento com os amigos, jogar conversa fora, dar algumas risadas, relembrar boas situações, tudo isso “ativa as sinapses cerebrais e estimula a hipófise a liberar o hormônio do prazer e do bem-estar”, agindo no organismo como um todo.

4. Meditar

Assim como em uma caminhada ou corrida, a meditação é uma das atividades que oferece relaxamento e bem-estar, atuando como um ótimo ansiolítico. Além disso, o ato de concentração pode elevar também “serotonina, melatonina e dopamina”, melhorando o humor, a disposição e até mesmo o sono.

5. Comer chocolate

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Sim, o chocolate é um grande aliado da produção e liberação da endorfina. Isso ocorre, pois, por ter anandamida em sua composição, ele estimula a liberação de neurotransmissores que propiciam a sensação de felicidade e prazer.

Aliás, a médica pontua que “para evitar a alteração de outros quadros de saúde, o consumo do chocolate não precisa ser em grandes quantidades”. Um pequeno tablete de chocolate 70% diariamente já faz um grande diferença.

6. Sentir gratidão

Analgésico para dores físicas e emocionais, a endorfina é ótima na manutenção do pensamento positivo e do ânimo, mas para isso, também “é necessário separar um momento para relembrar os bons momentos e vivenciar o sentimento de gratidão” para despertar a liberação de hormônio.

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7. Ter contato íntimo

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Se lembra que no primeiro tópico a doutora Ana citou o orgasmo como um dos auxiliadores para a liberação de endorfina? Pois bem, não é só ele, mas “a relação sexual como um todo age na manutenção desse hormônio”, despertando prazer, satisfação, relaxamento, euforia e bem-estar.

Se o corpo humano é uma máquina, os hormônios são os óleos que lubrificam as engrenagens para manter tudo funcionando perfeitamente. A endorfina, por exemplo, “é um hormônio que gera motivação a longo prazo na execução de esportes e nas relações”, afirma a médica especialista.

Caso perceba algumas alterações físicas ou emocionais em sua saúde, busque um médico especialista para averiguar se o seu organismo está funcionando de forma adequada e se os hormônios estão nos níveis ideias. E se quiser saber mais sobre o assunto, não deixe de conferir essa matéria sobre hormônios femininos!

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

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