A ocupação dos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) na rede estadual de Mato Grosso está acima de 95%, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT). Ao todo, as unidades hospitalares do estado dispõem de 590 leitos habilitados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A alta ocupação ocorre devido ao aumento de demanda por internações de pacientes com Dengue, Zika e Chikungunya.
Até o momento, neste ano, a Central Estadual registrou o total de 1.286 solicitações de internação em UTIs. A liberação de vagas ocorre gradualmente, conforme a evolução clínica dos pacientes, rotatividade dos leitos ou atualização do quadro.
Em nota, a SES-MT informa que segue monitorando e adotando medidas para otimizar o atendimento à população.
Por conta do cenário, diversos pacientes acabam ficando sem leito, vindo a óbito, como foi o caso de Luiza Klein, que foi transferida de Santo Antônio do Leverger para Cuiabá. O filho da vítima, Valdemar, entrou com uma decisão judicial após a morte.
“Se minha mãe estivesse em um leito de UTI, não sabemos a vontade de Deus, mas hoje ela poderia estar viva. Não sei nem o que falar, porque acho que o cidadão precisa de um leito de UTI com a máxima urgência, quando está precisando. Não podia deixar acontecer uma coisa dessas. Um ou dois dias, nós até relevamos, mas nove dias já passou de brincadeira. Isso é uma vergonha para o estado”, declarou Valdemar.
Mais de sete mil casos prováveis de dengue foram registrados em Mato Grosso, incluindo um óbito confirmado. Seis outras mortes são investigadas. A doença Chikungunya, que também é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, possui 4.705 casos prováveis no estado. Há quatro óbitos confirmados e mais quatro em investigação.
Até o momento, neste ano, a Central Estadual registrou o total de 1.286 solicitações de internação em UTIs. A liberação de vagas ocorre gradualmente, conforme a evolução clínica dos pacientes, rotatividade dos leitos ou atualização do quadro.
Em nota, a SES-MT informa que segue monitorando e adotando medidas para otimizar o atendimento à população.
Por conta do cenário, diversos pacientes acabam ficando sem leito, vindo a óbito, como foi o caso de Luiza Klein, que foi transferida de Santo Antônio do Leverger para Cuiabá. O filho da vítima, Valdemar, entrou com uma decisão judicial após a morte.
“Se minha mãe estivesse em um leito de UTI, não sabemos a vontade de Deus, mas hoje ela poderia estar viva. Não sei nem o que falar, porque acho que o cidadão precisa de um leito de UTI com a máxima urgência, quando está precisando. Não podia deixar acontecer uma coisa dessas. Um ou dois dias, nós até relevamos, mas nove dias já passou de brincadeira. Isso é uma vergonha para o estado”, declarou Valdemar.
Mais de sete mil casos prováveis de dengue foram registrados em Mato Grosso, incluindo um óbito confirmado. Seis outras mortes são investigadas. A doença Chikungunya, que também é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, possui 4.705 casos prováveis no estado. Há quatro óbitos confirmados e mais quatro em investigação.
Fonte: Olhar Direto