Sophia @princesinhamt
Ciência & Saúde

A influência genética na preferência por vegetais: descubra por que você pode não gostar deles em seu DNA, segundo estudo.

2024 word3
Grupo do Whatsapp Cuiabá

Podemos concordar que seria muito mais fácil fazer dieta comendo doces ou aquela porção de batata frita. Afinal de contas, mudar o hábito alimentar é algo bastante difícil, ainda mais na correria do dia a dia. E isso se torna ainda mais complicado de mudar quando descobrimos que na verdade a culpa disso tudo está dentro de nossas células. Bom, pelo menos é o que diz uma pesquisa recente da Universidade do Colorado.

De acordo com Joanne Cole, pesquisadora líder do estudo, a sua (ou nossa) vontade de comer um pedaço de chocolate no lugar de um talo de brócolis pode ter influência genética. Ela e seus colegas descobriram que, na verdade, parte da nossa predisposição a um gosto específico pode estar codificada no nosso DNA. Eles conseguiram identificar regiões no nosso genoma que estão ligadas ao gosto das pessoas por vegetais, frutas, carnes, peixes, etc.

Claro que a alimentação é também influenciada por uma série de fatores externos, como influências culturais, status socioeconômicos e até mesmo a presença de algumas doenças. Mas segundo Cole, entender qual o aspecto genético servido nesse prato pode ser pode ser de grande ajuda pessoas doenças relacionadas ao controle de ingestão de alimentos, como a diabetes, por exemplo.

Para isso, os pesquisadores utilizaram dados de mais ou menos 500.000 pessoas do biobanco do Reino Unido. Depois disso, eles pegaram variantes genéticas de regiões do nosso genoma e as escanearam, buscando associações entre características como gostos, hábitos alimentares e condições de saúde. 

Das 814 regiões analisadas, pelo menos 481 podem estar ligadas a nossa percepção de sabores, por exemplo. Agora você sabe de onde vem a vontade por aquele hambúrguer  na hora do almoço (para além da fome, claro).

“Os consumidores relatam o sabor como o principal fator que influencia a escolha dos alimentos, portanto, identificar como pessoas diferentes experimentam sabores diferentes pode ser a chave para a nutrição personalizada visando melhorar a alimentação saudável”, afirma Cole.

Fonte: abril

Sobre o autor

Avatar de Redação

Redação

Estamos empenhados em estabelecer uma comunidade ativa e solidária que possa impulsionar mudanças positivas na sociedade.