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Ciência & Saúde

7 sintomas que auxiliam a identificar a síndrome da impostora

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Você sabe o que é a síndrome da impostora? Ela está muito ligada com a insegurança e a autossabotagem. A psicóloga Daísa Ferreira Tigre (CRP: 08/31057) esclareceu as principais dúvidas sobre o problema, como identificar e tratar. Para conferir é só seguir a leitura!

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O que é a síndrome da impostora

A psicóloga Daísa conta que a síndrome da impostora é um fenômeno que faz com que algumas pessoas se sintam incapazes de realizar conquistas positivas na vida. Dessa forma, o indivíduo não consegue reconhecer suas próprias realizações e acredita que seu sucesso veio de algo externo como sorte ou que alguém o realizou. A pessoa fantasia ser incapaz, assim, vive com medo que alguém descubra a farsa que ela é.

A síndrome afeta principalmente a área do trabalho, mas não apenas ela, prejudicando também os relacionamentos amorosos e a convivência social. “Esse fenômeno está ligado a uma baixa autoestima e a construção de uma imagem falsa sobre si mesma. É comum que em alguns momentos quando estamos com baixa autoestima nos desvalorizamos, mas no caso dessa síndrome ela não consegue se ver conquistando ou merecedora de algo em nenhum momento”, aponta a psicóloga.

Como identificar a síndrome da impostora

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A única forma de identificar efetivamente um transtorno psicológico é com o parecer de um profissional da psicologia, por isso, não hesite em buscar ajuda. Além disso, pesquisar sobre o assunto é uma boa ideia. A psicóloga Daísa elencou os principais sintomas dessa síndrome. Dá uma olhada:

  • Autodepreciação constante e autossabotagem: geralmente, quem sofre com esse transtorno tende a não se sentir confiante e desvalorizar tudo o que faz.
  • Ansiedades intensas: sentir-se ansiosa também é um dentre os sintomas da síndrome do impostor.
  • Procrastinação: procrastinar é algo frequente na rotina de um indivíduo com a síndrome da impostora, o que pode estar relacionado à autossabotagem.
  • Pessimismo: já que nada do que a pessoa faz é suficiente, o sentimento de pessimismo é frequente.
  • Medo de ser descoberto: outro sintoma indicado por Daísa é o medo constante de ser descoberto como um impostor.
  • Baixa autoestima: problemas com a autoestima são um dos sintomas e também das causas da síndrome.
  • Isolamento: isolar-se é algo comum para quem sofre com esse transtorno, já que a tendência é a de autossabotagem.

“Em alguns casos essa pessoa pode estar em um quadro depressivo”, aponta a psicóloga. Vale ficar atenta e buscar sempre o auxílio de um profissional!

Dicas para lidar da melhor forma com a síndrome da impostora

A primeira atitude para lidar com a síndrome, segundo Daísa, “é percebe-la e aceitá-la, o que é muito desafiador, pois o sujeito muitas vezes se nega, por ser muito real a visão que ele tem sobre si mesmo.” Além disso, é preciso buscar ajuda de um profissional qualificado para esse trabalho. Caso contrário, é possível aumentar a fantasia de que se é incapaz, por um tratamento errôneo. Uma dica importante também é não se isolar e ler sobre o assunto, afinal, a informação é sempre um bom caminho.

Existe tratamento para a síndrome da impostora?

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A síndrome pode ser tratada com acompanhamento psicológico e, em alguns casos, em conjunto com um acompanhamento psiquiátrico. “O acompanhamento psicológico de cunho psicanalítico visa ajudar esse sujeito a reconstruir uma imagem boa sobre si mesmo, que não conseguiu ser desenvolvida em sua vida, saindo de um falso ‘self’, ou seja, da fantasia negativa sobre a sua própria imagem”, menciona a psicóloga.

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O que fazer quando identificamos alguém com a síndrome da impostora?

A principal ajuda que amigos e familiares podem proporcionar, nas palavras de Daísa, é “incentivar que o sujeito busque acompanhamento psicológico”. Mas, no dia a dia, o ideal é evitar falas que deem comprovação ao sujeito de que ele é incapaz. Não concorde quando o indivíduo disser que alguma conquista não foi por mérito próprio ou que ele é incapaz de alguma vitória.

Se policiar para não entrar no lugar de responsável pelas conquistas dela ou dele também é importante, pois o sujeito com a síndrome da impostora tentará colocar a responsabilidade por seus méritos em terceiros, ou seja, as pessoas com quem convive.

A síndrome da impostora é um transtorno sério e que precisa ser tratado com cautela e responsabilidade pelas pessoas ao redor. Para isso, saiba mais sobre a importância da responsabilidade afetiva!

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

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