Nas últimas semanas, a internet tem bombado com o termo “desarmonização facial”, fazendo referência aos famosos que se arrependeram de mudanças no visual e decidiram voltar ao rosto de antes.
VEJA TAMBÉM:
Mas você sabia que isso também já aconteceu com carros? Sim, até no mundo automotivo, há quem tenha se rendido ao clássico “CTRL + Z” para reverter alterações visuais que não caíram no gosto do público. Vamos dar uma olhada nesses casos de “desarmonização” nas quatro rodas?
Um exemplo recente foi a atualização do Hyundai Creta, a marca enfrentou críticas com a introdução da segunda geração do Creta em 2021.
Receba notícias quentes sobre carros em seu WhatsApp! Clique no link e siga o Canal do AUTOO.
A mudança mais controversa foi a dianteira do Creta, que adotou faróis em formato de “L” e uma grade frontal mais segmentada. Muitos consumidores consideraram o novo design esquisito e desarmônico com o restante do carro. Em resposta às críticas, a Hyundai decidiu ouvir o feedback dos clientes e, em 2024, lançou uma versão atualizada do Creta que voltou a um design mais conservador e familiar.
Outro caso é o Ford Fiesta, ele também passou por alguns “contratempos” de design, com gerações que duraram pouco e logo mudaram. Algumas mudanças foram tão controversas que, em determinados mercados, a Ford voltou a lançar versões com um toque mais tradicional para atender os fãs das gerações anteriores. E a gente entende, né? Nem todo facelift cai bem.
Honda Civic: a redenção da 10ª geração
A nona geração do Honda Civic, lançada em 2012, foi um verdadeiro divisor de opiniões. Muitos fãs reclamaram do design, que foi considerado sem graça e inferior do que o modelo representava até então.
Ouvindo as críticas (e aprendendo com elas), a Honda caprichou na 10ª geração, em 2016, trazendo linhas modernas, esportivas e que reconquistaram o coração dos motoristas. E viva o feedback,
Hyundai HB20: polêmica na garagem
No Brasil, a segunda geração do Hyundai HB20, lançada em 2019, provocou um verdadeiro rebuliço. A frente repaginada e as mudanças na traseira foram alvo de memes e debates nas redes sociais.
Um carro que sempre transmitiu uma sensação de agressividade no design acabou surpreendendo ao apresentar uma traseira com um aspecto “triste”, graças às lanternas que pareciam estar de ponta-cabeça. Esse modelo do HB20 teve uma vida curta no mercado, ficando pouco tempo em produção.
Muitos preferiam o visual mais harmônico da primeira geração. A montadora não perdeu tempo e voltou a priorizar um design menos polêmico nas versões seguintes.
Toyota Corolla: O “esquisitão” de 2002
Se hoje o Corolla é sinônimo de elegância e confiabilidade, houve uma época em que ele foi chamado de… esquisito ou para alguns “Corolla de óculos”. Sim, a geração lançada em 2002 gerou um estranhamento geral. Tanto que, na sequência, a Toyota decidiu voltar a um design mais tradicional, conquistando novamente os fãs do sedã. Foi um “ufa!” coletivo.
Por último, não podemos deixar de mencionar o caso do Palio, que mudou e logo precisou mudar de novo. Assim que foi lançado, o modelo fez muito sucesso e ficou muitos anos em produção com um design que agradava ao público.
No entanto, quando a Fiat decidiu renovar o visual, o resultado não agradou. Pouco tempo depois, uma nova geração foi lançada, tentando recuperar a aprovação do mercado. É o famoso exemplo do “se está funcionando, por que mexer?”.
Quando a mudança não cola, o clássico reina
No universo automotivo o público não perdoa quando o design sai dos trilhos. No fim, a lição é clara: saber ouvir as críticas e voltar atrás pode ser uma jogada de.
E aí, tem algum carro que você acha que merece apertar o CTRL + Z no visual?
Fonte: autoo