A Lecar, marca brasileira fundada pelo empresário Flávio Figueiredo Assis, vai avançando nos planos de produzir seu modelo híbrido com ares de cupê em 2026. Entre outros feitos, associou-se à ABVE (Associação Brasileirra de Veículos Elétricos), no final de outubro e, agora, acaba de receber R$ 3 bilhões de incentivos do Programa Mover, com os quais poderá usufruir de crédito presumido do IPI de 32%, junto ao ressarcimento do PIS/PASEP e da Cofins.
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Durante entrevista ao portal G1, Assis revelou que, além do modelo 459, também tem planos de ter uma picape híbrida, que foi batizada como Cyber Campo e que poderia ter seu projeto encaminhado para fabricação se o primeiro modelo híbrido se sair bem nas vendas, daqui a dois anos. Já existem esboços do utilitário, que deve usar o mesmo conjunto mecânico do 459, fornecido pela Horse, que trabalha com a Renault.
O motor deverá ser o 1.0 turboflex, com injeção direta, que funciona com gerador para alimentar a bateria de 18,4 kWh e o motor elétrico 163 cv e 26,3 kgfm de torque, montado no eixo traseiro, o que significa que a ideia é de lançar uma picape híbrida de tração traseira.
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Motor elétrico traseiro
Do modelo 459, a picape também deverá herdar outros componentes, como suspensão independente, freio a disco nas quatro rodas e um pacote completo de assistência à condução (ADAS). A empresa já abriu a lista de espera para o cupê, que terá preço promocional de R$ 147.900 os que se interessarem pelo carro até o fim de 2024.
A nova picape Cyber Campo está sendo projetada para ser híbrida, mas diferente da maioria das picapes eletrificadas que estão para serem lançadas. No caso da Toyota Hilux e da Volkswagen Tarok, o sistema é o micro-híbrido, que conta apenas com um pequeno motor elétrico no virabrequim que dá um impulso no motor para ajudar a reduzir combustível e emissões nas arrancadas e retomadas.
O esquema da Lecar é parecido com o da BYD Shark, que funciona com dois motores elétricos, um em cada eixo e o motor 1.5 turbo, que funciona como gerador, mas também pode tracionar as rodas em algumas situações, o que não é o caso da Cyber Campo. Porém, para recarregar as baterias, ambas precisam ser plug-in.
Fonte: autoo