Lembra da Jac, que chegou fazendo barulho no Brasil em 2011 com direito a até usar o apresentador Faustão como garoto propaganda? Pois naquele primeiro ano de atuação aqui no Brasil, a marca chinesa vendeu 23.723 carros. No ano seguinte, caiu para 18.042 e, em 2013, para 15.966.
Em 2014, com o programa Inovar Auto já vigente, a marca começou a despencar. Naquele ano foram 8.410 emplacamentos. Desde então foram anos amargando números bem baixos, chegando ao menor número durante a pandemia de coronavírus. Em 2020 foram 802 carros vendidos da Jac no Brasil, o pior até agora. Houve depois uma leve recuperação, mas 2023 terminou novamente abaixo das 900 unidades com as 811 emplacadas naquele ano.
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Mas em 2024 a Jac mostrou sinais de recuperação. Foram 2.026 vendas no ano, mais do que o dobro do período anterior. O respiro fora d’água foi puxado pelo E-JS1. O compacto elétrico teve 1.227 emplacamentos ao longo do ano.
O hatch custa R$ 132.900 e vem com motor de 62 cv de potência e 15,3 kgfm de torque. A bateria de 30 kWh rende uma autonomia de 300 km. Também faz de 0 a 100 km/h em 10,7 segundos.
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O que esperar para 2025?
Nos últimos anos, a Jac apostou muito nos carros elétricos, mas essa estratégia vai mudar, com direito ao presidente da representante da marca no Brasil, Sérgio Habib, criticando os veículos a bateria em podcasts na internet.
O primeiro passo foi o lançamento da picape Hunter, à venda por R$ 259.990. A picape média vem equipada com motor 2.0 turbodiesel que entrega 191 cv de potência e 46,9 kgfm de torque. O câmbio é automático de oito marchas, da ZF, e tração 4×4 com reduzida. O conjunto faz a caminhonete acelerar de 0 a 100 km/h em 11,9 segundos, de acordo com a fabricante.
Agora é ficar de olho para ver se vai funcionar. Em 2024, a picape terminou com apenas 22 unidades, mas houve problemas de emplacamento e na importação. A ver como vai ser o desempenho da marca em 2025.
Fonte: autoo