O que a marca de carros esportivos Aston Martin e a montadora japonesa Honda têm em comum. Até ontem, nada relevante, mas agora as duas empresas tornaram-se parceiras.
Só não espere ver veículos desenvolvidos pelas duas nas ruas: aston martin e Honda são agora sócias no projeto da primeira na Fórmula 1.
Em seus constantes movimentos pendulares, a Honda voltou a anunciar seu retorno à categoria e fornecerá os motores dos bólidos da equipe Aston Martin a partir de 2026.
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É o ano em que a categoria máxima do automobilismo colocará em prática um novo pacote de regras, incluindo motores híbridos cuja metade da potência poderá ser fornecida por unidades elétricas.
A mudança foi o atrativo criado pelos organizadores da competição para atrair novos players como a Audi, que fará usa estreia na F1 assumindo o que é hoje a equipe Sauber.
Metas ambientais
No caso da Honda, trata-se do mesmo formato que a consagrou no passado. Ela foi fornecedora dos vitoriosos carros da McLaren nos anos 80 e início dos anos 90 e da Red Bull no começo desta década.
No entanto, a fabricante japonesa tem seus rompantes inexplicáveis como quando vendeu sua então inédita equipe na Fórmula 1 em 2008 para o Ross Brawn, que montou a Brawn GP e faturou o título de 2009 com Jenson Button.
Também com a Red Bull, a Honda passou anos acertando seu motor para ser competitivo junto aos híbridos da Mercedes-Benz para então anunciar sua saída justo quando a equipe austríaca começou a vencer GPs.
O novo interesse da Honda envolve, além dos motores híbridos, o uso de combustível 100% sustentável o que torna a F1 um laboratório e também uma vitrine para as metas ecológicas da empresa.
O contrato tem validade até 2030 e espera-se que com os motores Honda, a Aston Martin consiga manter um patamar de protagonista na categoria, algo que tem conseguido nesta temporada, em que usa motores da Mercedes-Benz.
Se o relacionamento entre as duas empresas pode dar origem a algum produto acessível aos consumidores um dia, só o futuro dirá.
Fonte: autoo