Uma das gigantes globais mais focadas no tema de eletrificação da frota, a GM já tem uma estratégia muito clara de longo prazo envolvendo a descarbonização de seus produtos.
A empresa já anunciou, desde o ano passado, que todos os lançamentos de suas marcas, tais como a Chevrolet, serão de modelos exclusivamente com propulsão elétrica a partir de 2035. Em 2040, por sua vez, a GM estabeleceu que todo o seu portfólio de veículos 0 km será composto somente por produtos sem emissões.
Mas como fica o Brasil e a região da América do Sul como um todo nessa história?
Na última terça-feira (19) a GM apresentou mais detalhes sobre o trabalho que está desenvolvendo para viabilizar carros 100% elétricos mais acessíveis, inclusive compactos.
A GM estima que a sua próxima geração de baterias – componente que mais impacta na precificação de um carro elétrico – deverá resultar em um custo 40% menor em relação aos componentes que figuram hoje nos veículos elétricos.
“A empresa já trabalha numa composição ainda mais avançada, que permitirá que seus veículos elétricos tenham um custo total de propriedade compatível com automóveis a combustão, considerando porte e equipamentos semelhantes. A expectativa é que isso ocorra já a partir da segunda metade desta década, incluindo modelos compactos, pensados também para a América do Sul”, detalha a GM em comunicado recente.
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A fabricante explica que o grande diferencial da próxima geração de baterias ficará por conta da densidade energética consideravelmente superior, o que permite armazenar uma quantidade maior de energia sem que seja necessário ampliar o tamanho do componente.
Os avanços preconizados pela GM são importantes, em especial quando falamos do portfólio da Chevrolet aqui no Brasil, uma marca generalista que conta com produtos de alto volume como o Onix e o Onix Plus.
É possível depreender pelas informações antecipadas pela GM que a empresa vai se esforçar para preservar a oferta de modelos compactos mais acessíveis quando a migração completa do portfólio da Chevrolet migrar, inexoravelmente, para a propulsão 100% elétrica também aqui no Brasil em um horizonte de longo prazo.
Até o intervalo entre 2035 e 2040 é provável que a infraestrutura para recarga no Brasil e nos países vizinhos já tenha avançado consideravelmente, o que será vital para a migração rumo aos carros elétricos.
Será que, avançando bem no futuro, um Onix elétrico estaria nos planos da Chevrolet? Ao que tudo indica e contando com os avanços da tecnologia, a possibilidade não é tão remota.
Fonte: autoo