Com uma espera de um ano de dois meses, o Ferrari Purosangue, primeiro SUV da marca italiana, chega ao Brasil por algo em torno de R$ 7,5 milhões, valor que pode variar conforme a personalização escolhida pelos felizardos clientes. Apesar do preço surreal, há uma longa fila para conseguir levar o modelo para casa, que pode chegar a mais de dois anos, de acordo com a fabricante.
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De qualquer forma, não há como negar que o Ferrari Purosangue superou as expectativas e deve agradar até mesmo os puristas, com estilo digno de um verdadeiro esportivo e motor V12, de 6.5 litros, a gasolina, sem eletrificação, capaz de gerar 725 cv e 73 kgfm de torque a meros 2.100 rpm, mas com corte de giro em altos 8.250 rpm.
Mesmo com porte avantajado, com 4,97 metros de comprimento por 2,02 metros de largura, o Ferrari Purosangue tem meros 1,58 metros de altura. A distância livre do solo nçao foi divulgada. De qualquer forma, o SUV tem desempenho de tirar o fôlego, com aceleração de 0 a 100 km//h em apenas 3,3 segundos e máxima acima dos 310 km/h, nada mau.
Como os melhores supercarros da Ferrari, o Purosangue tem sistema de transmissão com dupla embreagem e oito marchas, além de lubrificação por cárter seco, que aumenta a eficiência em modelos de alto desempenho, já que o lubrificante não fica “dançando” de um lado para o outro no reservatório, mas injetado diretamente nas partes que necessitam de lubrificação permanente.
A suspensão controlada eletronicamente, bem como as rodas de aro 22 no eixo dianteiro e de 23 polegadas de diâmetro no traseiro, montadas de pneus 315/30R com perfil ultrabaixo ajudam a manter a estabilidade do SUV como se fosse um carro bem menor e que pesa menos que os 2.033 kg do Purosangue.
O interior não é nada convencional. O controle do ar-condicionado é um disco com visor no que uma vez pressionado se eleva da superfície do painel. A tela da centra multimídia fica do lado do passageiro para que o motorista se concentre na pilotagem. Se quiser, o cluster digital mostra as informações da tela que pode ser controlada por botões do volante.
Com alguma ginástica, consegue-se remover o fundo falso e apertar dois botões no porta-malas para que um mecanismo rebata os encostos dos bancos traseiros para chegar nos 473 litros de capacidade máxima. E para alimentar o sedento V12, o tanque de combustível tem 100 litros de gasolina. Quem diria, em plena era da eletrificação.
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Fonte: autoo