Mais uma artimanha para ‘’driblar’’ as leis de trânsito foi criada e está disponível em lojas ao redor do país. Veja o novo método utilizado para impossibilitar um carro de ser autuado.
Carro invisível
A ideia de evitar alguma infração de trânsito pode ser uma sedução para muita gente, mesmo que para isso seja preciso descumprir a lei.
É o caso de um gel, que age para dificultar a identificação de placas de carros.
O gel dificulta a ação dos radares, uma vez que impedem a leitura infravermelha dos equipamentos.
O artigo capaz de burlar a lei não altera nada na composição da identificação da placa de trânsito.
Isso torna sua utilização ainda mais eficiente e discreta, uma combinação perfeita para quem espera descumprir alguma regra.
Porém, a legitimidade do produto pode ter sua primeira suspeita por não haver imagens de divulgação.
Segundo a propaganda do gel inibidor torna a placa ilegível com uma forte luz brilhante altamente refletiva.
Comércio aberto
Apesar de estar ganhando popularidade, o produto é ilegal, já que muda a identificação original do veículo.
O gel antirradar pode ser encontrado sem muita dificuldade, com preços entre R$ 100 e R$ 300 e são descritos no anúncio como eficazes para burlar a lei.
O produto tem sido uma saída de muitos motoristas que buscam se livrar de despesas como multas de trânsito.
O que diz a lei
De acordo com o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), dirigir um veículo com sua identificação original modificada é infração gravíssima.
Além disso, a ação é passível de multa e apreensão do carro, como medidas administrativas.
Portanto, quem optar por soluções ilegais para se livrar de punições de trânsito, podem na verdade, complicar ainda mais sua situação.
Em outras palavras, o tiro pode sair pela culatra, uma vez que o barato pode sair caro.
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Fraude ‘’aposentada’’
Estratégias para escapar de fiscalização com relação a placa de veículos não são de agora.
Outra estratégia irregular, ‘’aposentada’’ com as novas placas de identificação dos carros, usava fita isolante para modificar letras ou números.
A ação transformava letras e números originais de identificação em outros através de um procedimento manual com fita isolante.
Pela semelhança de cor e textura do produto com os caracteres da placa, a mudança passava batido muitas vezes.
Porém, com o processo de modernização das placas dos veículos para o novo modelo Mercosul, esta fraude está com os dias contados.
Acima de tudo, para quem ainda utilizar esse método, a punição prevista é a mesma mencionada acima do artigo 230 do CTB.
Fonte: garagem360.com.br