A BYD está em fase final de negociação e deve anunciar em breve a compra da antiga fábrica da Ford em Camaçari (BA). A montadora americana já devolveu a estrutura ao governo estadual, que vai repassar à chinesa.
Após adaptações nas linhas de montagem, a previsão é que a BYD comece a produzir carros no segundo semestre do ano que vem.
Por enquanto, dois modelos devem ser nacionalizados e eles já são vendidos aqui. Um deles é o Dolphin, elétrico mais vendido no Brasil e que causou uma guerra de preços após seu lançamento.
Ao chegar por R$ 148.800, o hatch obrigou a concorrência a derrubar seus preços. O Caoa Chery iCar, por exemplo, já custa R$ 30 mil a menos do que quando o Dolphin foi lançado.
O Dolphin tem baterias de 44,9 kWh que garantem uma autonomia de 291 km com uma carga. O motor tem 95 cv e 18,3 kgfm. O porte é um pouco acima da média dos compactos. Tem 4,12 cm de comprimento e 1,77 m de largura. Sua distância entre-eixos de 2,70 m garante um bom espaço interno. São 10 cm a mais que o Honda City, por exemplo.
Outro modelo é o mais vendido da marca no Brasil, o SUV híbrido Song Plus. Ele tem 4,70 m de comprimento, 7 cm a menos que um Jeep Commander. Na largura são 1,89 m, 3 cm a mais que o rival. O preço inicial é de R$ 269.990 para o hoje importado utilitário esportivo.
O Song Plus tem um motor 1.5 a gasolina com 110 cv de potência e 13,8 kgfm de torque e um elétrico com 179 cv e 32,2 kgfm. Combinados rendem 235 cv e 40,8 kgfm.
Só no modo elétrico, o SUV pode rodar até 28 km e a bateria de 8,3 kWh pode ser recarregada em 3h.
Ainda não há previsão de qual modelo será feito primeiro. Uma fonte ligada à marca informou que o início da produção será diferente para cada um. A forma de produção também não está totalmente definida, como ser será um regime de montagem de peças importadas ou se a fabricação será mais nacionalizada.
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A BYD vai investir R$ 3 bilhões e terá uma capacidade de produção de 150 mil veículos por ano. A ideia é abastecer, além do mercado nacional, a demanda dos países vizinhos. A depender das exportações, o volume pode ser ampliado para até 300 mil unidades.
Fonte: autoo