A nova tabela do PBEV (Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular), do Inmetro —atualizada nesta semana—, revelou que o BYD King consome menos do que esperávamos, mas tem alcance no modo elétrico menor do que o prometido pela marca. O sedã médio é híbrido plug-in e custa R$ 175.800 na versão GL e chega aos R$ 181.800 na GS.
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No lançamento, a marca havia falado que a versão mais cara faria até 25,6 km/l, mas os dados do Inmetro mostram que o carro pode fazer até 44,2 km/l na cidade e 36,7 km/l na estrada em sua opção mais simples quando está usando os dois motores juntos (combustão e elétrico). Já a versão top de linha faz 43,3 km/l e 32,7 km/l respectivamente.
Como comparação, o Toyota Corolla Hybrid, principal rival do King, faz 18,5 km/l na cidade e 15,7 km/l na estrada quando está com gasolina no tanque. Com etanol cai para 12,8 km/l em ciclo urbano e 11,1 km/l em rodoviário.
O sedã da BYD só gasta mais caso fique sem carga na bateria, que exige fonte externa de energia. Só com o motor a gasolina, então, o consumo prometido é de 16,3 km/l na cidade e 14,3 km/l na estrada em sua versão de entrada. Na configuração mais cara, os números sobem para 16,8 km/l e 14,7 km/l, respectivamente.
Se o consumo foi melhor do que esperávamos, o alcance usando só o motor elétrico foi menor do que o prometido pela BYD, que falava em 55 km e 105 km nas respectivas versões. A aferição do Inmetro, no entanto, apontou para 32 km na GL e de 80 km na GS.
As duas versões usam a combinação do motor 1.5 aspirado de 110 cv com um elétrico dianteiro e um que funciona como gerador. A versão mais em conta chega aos 209 cv enquanto a topo de linha vai para os 235 cv. A versão GS pode chegar aos 100 km/h em 7,3 segundos.
A diferença que afeta consumo e autonomia, além da potência, também está na capacidade da bateria. A GL tem 8,3 kWh e a GS 18,3 kWh.
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Fonte: autoo
