Não resta dúvida que a questão da eletrificação é importante para reduzir as emissões de carbono tão nocivas ao meio ambiente. A questão como aquecimento global tem se tornado cada vez mais frequente no mundo hoje em dia, com ondas de calor afetando vários países, inclusive o Brasil.
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É claro que no mercado brasileiro o biocombustível é uma grande vantagem quando o assunto é descarbonização, mas sem a eletrifcação não se chegará aos resultados necessários. Tanto é que boa parte das fabricantes no Brasil tem apostado nos híbridos flex.
Porém, observando a lista dos 50 carros mais vendidos em novembro de 2023, com dados da consultoria Jato do Brasil, nota-se que apenas 9 modelos têm pelo menos umma versão eletrificada, o que mostra que o alto custo da tecnologia tem pesado na decisão de empregá-la cada vez mais no portifólio.
Isso deverá mudar aos poucos, ao longo do tempo, mesmo porque as normas de emissões vão se tornando cada vez mais rígidas. Porém, também mostra que o ritmo da eletrificação da frota no Brasil caminha a passos lentos. Dos 50 modelos mais vendidos em novembro apenas Renault Kwid, Jeep Compass, Toyota Corolla, Peugeot 208, Toyota Corolla Cross, Caoa Chery Tiggo 5X, BYD Dolphin, Caoa Chery Tiggo 8 e GWM Haval H6 têm pelo menos uma versão eletrificada.
Desses 9 carros, pelo menos por enquanto, somente 4 são montados no Brasil: o Corolla (sedã e SUV) e dos modelos da Caoa Chery. Os demais são importados, embora o Jeep Compass híbrido e o Haval H6 já estão em estudo para serem nacionalizados e o BYD Dolphin será um dos modelos que a marca chinesa em Camaçari (BA).
O que mais vai ser lançado no Brasil a partir de 2024 é modelo híbrido leve. A Volkswagen vai anunciar oficialmente que terá o novo motor 1.5 com sistema de 48V, fabricado em São Carlos (SP), que vai equipar vários modelos da marca, entre os quais Taos, Polo, T-Cross e Nivus. Além disso, a Renault irá lançar o 1.0 turboflex do Kardian com o mesmo sistema eletrificado.
A Stellantis também já anunciou que fará híbridos e elétricos no Brasil, bem como a GM, que não descartou essa hipótese, durante seu processo de transição, até 2035. A lista de fabricantes que aposta na eletrificação no país tem aumentado, mas essa questão ainda tem muito o que evoluir, uma vez que, considerando o cenário atual, temos um longo caminho a percorrer pela frente.
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Fonte: autoo
