A nova Carteira Nacional de Habilitação (CNH) chegou ao Brasil em 2022 com visual repaginado e com campos antes não presentes. Emitido a partir de 1º de julho daquele ano, o documento também ganhou a categoria A1, até então inédita e relacionada ao uso de motos.
Mas o que é a categoria A1 para motos na habilitação? No caso dos veículos de duas rodas motorizados, existem as conhecidas categorias A, para motos, e ACC, exclusiva para as “cinquentinhas” – os ciclomotores de até 50 cc de cilindrada. Uma outra categoria, porém, a A1 gerou certa confusão por estar presente no documento.
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Qual a diferança da A para a A1?
Antes da nova CNH começar de fato a ser utilizada, algumas publicações chegaram a dizer que essa seria uma nova categoria para motos de até 125 cc no Brasil, o que a A1 representa em certas localidades. Para o Brasil, no entanto, a presença a A1 está relacionada com a Convenção de Viena, acordo internacional que tem objetivo de facilitar o trânsito viário.
Desse modo, a CNH brasileira passa a utilizar o padrão de categorias internacional, mesmo que não as tenha, como é o caso também da categoria B1 (microcarros, triciclos e quadriciclos). Isso serve para quando os documentos de habilitação forem validados nos países signatários do tratado, ou seja, ao utilizar a CNH brasileira no exterior.
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Como funciona a categoria A1 em outros países?
Em certas localidades, a carta A1 serve como uma porta de entrada para o mundo das motos. Em Portugal, por exemplo, pode ser emitida para pessoas com a partir de 16 anos. Após o processo de habilitação e aprovação, o motociclista está permitido a conduzir motos de até 125 cc, e de potência máxima de 11 kW (14,95 cv).
Trocar de CNH é obrigatório?
A troca pelo novo modelo de CNH iniciada em 2022 é gradativa, ou seja, apenas quem está tirando nova habilitação, emitindo segunda via ou renovando deverá passar para a versão atualizada. O documento traz diversos novos elementos gráficos que buscam trazer mais segurança, para evitar falsificações.
A CNH ficou mais moderna com elementos que devem facilitar o dia-dia de quem a possui, como informações em inglês, espanhol e francês, que podem ajudar o motorista quando este em viagem fora do país.
De acordo com a resolução 886, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que definiu os detalhes da nova CNH, a emissão pode ser feita nas formas física ou digital, à escolha do condutor.
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Fonte: motoo