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Carros & Motos

5 SUVs que terão uma nova chance no Brasil: saiba mais sobre esses modelos!

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Nem sempre é possível acertar em cheio o gosto do público logo de cara. Foi o que aconteceu com 5 SUVs que chegaram ao mercado brasileiro, mas não tiveram um bom desempenho nas vendas, de acordo com dados do Renavam (Registro Nacional de Veiculos Automotores). 

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Desse grupo que deixou a desejar nas lojas, dois deles terão uma nova chance no Brasil, o Peugeot 2008 e o Honda WR-V, que receberão várias mudanças, inclusive de plataforma e de conjunto mecânico. O primeiro chegará da Argentina entre o fim do ano e o início de 2025 e o outro um pouco mais para frente, no segundo semestre do ano que vem.

1 – Renault Captur

Renault Captur 2017
Renault Captur tinha vários componentes do Duster, mas era bem mais caro que ele
Imagem: Divulgação

O SUV compacto da marca francesa foi fabricado com a mesma basedo Duster no Brasil. Então, ao contrário de outros mercados, o carro passou a ter um conjunto um pouco mais simples e menos sofisticado que boa parte dos rivais, entre os quais  Volkswagen T-Cross, Chevrolet Tracker, Jeep Renegade e outros.

Além disso, o Captur sofreu com falta de componentes vindos da Rússia, onde nasceu como Kaptur, com K.  Antes de sair de linha o  Renault Captur vinha sendo oferecido em três versões com motor 1.3 turboflex de 170 cv, entre R$ 142.990 e R$ 162.190, valores bem acima do Duster, que atualmente custa entre R$ 115.990 e 148.990 na versão topo de linha, o que também atrapalhou sua vida.

2 – Peugeot 2008

Peugeot 2008
Peugeot 2008 teve um início difícil, com câmbio automático de 4 marchas, em 2015
Imagem: Divulgação

Começou a ser fabricado no Brasil em 2015 com o polêmico câmbio automático de quatro marchas, derivado do AL4 usado pela Renault desde a minivan Scénic. Ele foi um dos responsáveis pelas baixas vendas do modelo no Brasil, assim como a suspensão mais frágil do que deveria. A questão da caixa de câmbio só foi resolvida em agosto de 2017, com o emprego da Aisin, de 6 marchas, mas até aí o estrago já estava feito.

O motor 1.6 flex também não tinha lá muito fôlego, ao contrário das versões THP flex, de 173 cv, que deram um status de esportivo do SUV compacto, mas esse motor só estava disponíveis nas versões mais equipadas, mais caras em com mix de produção baixo. Vamos ver se o novo Peugeot 2008 argentino tem mais sorte no Brasil. 

 3 – Honda WR-V

Facelift para o Honda WR-V revelado na Índia
Honda WR-V acabou tendo pouco apelo diante de SUVs como Jeep Renegade e Nissan Kicks
Imagem: Divulgação

Derivado do Fit, o modelo da marca japonesa tinha como principais o Hyundai HB20X e o Chevrolet Onix Activ, duas versões com apelo aventureiro dos hatches compactos. Portanto, diante dos SUVs de verdade, como Jeep Renegade, Nissan Kicks, Renault Duster e companhia, seu apelo ficou prejudicado.

O WR-V vendida uma média de 10 mil a 15 mil unidades por ano, o que é bem menos que um modelo compatível hoje em dia, como o Fiat Pulse, que fica entre 45 mil e 50 mil.  De qualquer forma, o modelo da Honda terá uma segunda chance na segunda metade de 2025. Será um carro bem maior e moderno e tem mais chances de sucesso.

4 – Citroën C4 Cactus

Citroën C4 Cactus 2024
Citroën C4 Cactus deve sair de linha nos próximos meses, quando dará lugar do Basalt
Imagem: Divulgação

Lançado no  Brasil em 2018, o SUV com jeito de crossover sempre esteve bem longe dos principais rivais no ranking de vendas. Seu melhor ano foi 2021, quando teve 19.553 unidades. Depois disso teve uma queda no ano seguinte e em 2023 despencou para 3.674 unidades, o que indica que o carro está prestes a sair de linha.

Na Europa, o C4 Cactus já não é mais vendido desde setembro de 2020, sendo substituído por um modelo híbrido com jeito de cupê, fabricado sobre a plataforma EMP1 e com autonomia acima de 300 km. No mercado brasileiro, o C4 Cactus deverá dar lugar ao Basalt, não  por acaso um SUV do mesmo estilo do lançado no mercado europeu. 

5 – Caoa Chery Tiggo 3X

Recém-lançado, Tiggo 3X pode ser adquirido com isenção de IPI
Tiggo 3X foi uma tentativa de evolução do Tiggo2, mas não convenceu no mercado brasileiro
Imagem: Divulgação

Tido  como uma tentativa de evolução do Tiggo 2, o Tiggo 3X não conseguiu convencer e, por isso, durou pouco, de junho de 2021 a maio de 2022, ou seja, não chegou a um ano. Apesar de ter recebido uma frente renovada, a traseira continuou praticamente igual ao do Tiggo 2, do qual também herdou problemas de ergonomia, entre outros problemas. 

Para completar o carro não tem fôlego suficiente para ultrapassagens na estrada com motor 1.0 turbo, de três cilindros, de 102 cv e 17,1 kgfm a 1.500 rpm que funciona com câmbio automático CVT, que simula 9 marchas. Por essas e outras que não passou de somente 8.395 unidades durante todo o tempo em que foi produzido.

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Fonte: autoo

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