Na hora da revenda de um carro seminovo, o que realmente importa é o estado em que o veículo em questão se encontra e o preço ofertado. Para a questão de valor, existe a tabela Fipe, que baliza os preços do mercado. Quanto à conservação do seminovo, é preciso ter em mente que existem fatores que podem desvalorizar o veículo. Confira a seguir!
Conheça 5 fatores que podem desvalorizar o seu carro seminovo
Com os modelos 0km mais baratos custando R$ 70 mil, cada vez mais motoristas têm recorrido a carros usados em bom estado. “Ao vender ou buscar um carro seminovo, você precisa garantir que ele esteja em um bom estado”, aponta o engenheiro automotivo João Pedro Lottermann, sócio da AutoInsp. O especialista elenca alguns pontos que podem desvalorizar o veículo:
- Problemas estruturais – já há algum tempo, a maioria dos veículos são baseados em uma estrutura principal, chamada de monobloco. Essa estrutura é fabricada com peças soldadas seguindo um critério de qualidade muito rigoroso dentro da fábrica. Qualquer intervenção nessa estrutura afeta diretamente na segurança dos ocupantes e, consequentemente, na qualidade e preço do veículo;
- Pintura em mau estado – problemas de pintura podem causar grande depreciação do valor de revenda. Em cidades litorâneas, veículos costumam apresentar, com maior intensidade, manchas na pintura e nos vidros, corrosão de peças metálicas e desgaste das borrachas, causados pela maresia. Carros que ficam muito tempo estacionados expostos diretamente ao sol também sofrem avarias. Há, ainda, os arranhões sofridos em garagem. A pintura deve ser reparada antes da venda do veículo;
- Customizações – o mercado automotivo dá mais valor aos carros que preservam suas característica e aparência originais. Quanto mais próximo da originalidade, maior é o valor de revenda. Por conta disso, algumas customizações exageradas devem ser evitadas;
- Pendências com documentação – pendências relacionadas ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran) – como multas, licenciamento, IPVA e transferência de placa – devem ser quitadas por quem pretende vender o carro. Caso contrário, poderá levantar desconfianças por parte do possível comprador, que ficará com receio de concluir a negociação, e isso pode rebaixar o preço de venda.
- Histórico de procedência – a passagem por leilão, o registro de roubo ou furto e a substituição de motor são ocorrências que podem ser verificadas em uma consulta ao histórico de procedência. A depender da situação, podem desvalorizar o veículo usado em até 20%.
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Fonte: garagem360.com.br