O naufrágio na Bahia poderia ter tido um final bem mais trágico se não fosse essa mulher, que salvou 9 pessoas que estavam se afogando.
A tragédia, que chocou o país, ocorreu em Madre de Deus, região Metropolitana de Salvador. As vítimas voltavam de uma festa na Ilha de Maria Guarda, quando o barco acabou naufragando, causando um verdadeiro desespero.
Melinda santos é funcionária pública e trabalhou no evento. Em outra embarcação, ela retornava com materiais da prefeitura para o píer quando, de repente, viu o naufrágio. Ela e os colegas se aproximaram com o barco e conseguiram resgatar 9 pessoas com vida!
O naufrágio
Segunda vítimas que estavam no barco, tudo aconteceu muito rapidamente.
De uma hora para outra, o barco começou a afundar e os passageiros entraram em desespero.
“O barco virou, eu não me lembro porque eu bati minha cabeça, mas fiquei consciente e comecei a salvar as pessoas”, disse Aluísio César, sobrevivente do barco.
Funcionária pública ajudou
E quem também ajudou no resgate foi Melina.
Depois de trabalhar na festa, ela lembra dos momentos de pânico:
“Estava tudo muito escuro, não conseguimos enxergar nada, mas ouvimos gritos de longe. Quando nos aproximamos vimos a embarcação afundando, pessoas gritando e pedindo pelo amor de Deus para salvar os filhos”, contou.
Imediatamente, ela e os colegas se aproximaram da embarcação e começaram o resgate.
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Colete salva-vidas
A servidora disse que não foi fácil resgatar as vítimas. Elas estavam desesperadas, tentavam invadir o barco, o que poderia causar um outro náufrago.
“A gente se aproximava e recuava, porque todo mundo queria subir no barco ao mesmo tempo”, explicou.
Eles até tentaram jogar coletes salva-vidas na água, mas o vento contrário dificultou que as vítimas alcançassem.
Mesmo com toda dificuldade, eles conseguiram salvar 9 pessoas, entre elas duas crianças que passam bem.
Apesar de 8 pessoas terem perdido a vida no acidente, Melinda disse que o sentimento é de gratidão por ter conseguido salvar algumas pessoas.
“No primeiro momento, a gente fica com a sensação de que poderia fazer mais, porque não queríamos que tivesse óbitos, mas foi uma coisa inevitável”, concluiu.
Com informações de G1.
Fonte: sonoticiaboa