A história da mãe de filhas trigêmeas com paralisia cerebral, mostrada aqui no Só Notícia Boa, emocionou internautas. Laís Palma Elsin, 33 anos, é mãe de primeira viagem e hoje vive e luta pelas filhas que têm deficiência.
Depois do vídeo que postamos contando a história dessa mãezona, o caso delas ganhou repercussão e, desde então, ela e a família têm recebido apoio financeiro e ajuda de pessoas de todos os cantos do Brasil. Em poucos dias a vaquinha aberta para elas no Só Vaquinha Boa chegou a quase 70% da meta.
A mãe, que é de São Paulo, gravou um vídeo agradecendo: “Eu queria agradecer muito a todos que estão ajudando. Recebi mensagens lindas e as doações para comprar os aparelhos das meninas estão chegando”, disse Laís Palma Elsin em entrevista ao Só Notícia Boa. (assista vídeo abaixo)
Gravidez surpresa
Laís revelou que não pensava em ter filhos, até que foi surpreendida pela gravidez. Logo em seguida, outro susto: três bebês de uma vez só. E as meninas nasceram com paralisia cerebral.
Com o perfil no Instagram, e os desafios de criar três crianças com deficiência. Essa mãe de trigêmeas especiais nos ensina todos os dias como o amor transforma e a importância da inclusão.
“Quando a médica falou que três corações batendo em mim, nos desesperamos. Creio que demorei um mês para acreditar que seria mãe de três de uma vez só, e que todos seriam iguais.”, disse ao Só Notícia Boa.
Lutando pela vida
As filhas Athena, Helena e Sophia, hoje com 4 anos, nasceram de um parto prematuro de apenas 26 semanas. E já chegaram ao mundo ! A menorzinha de todas nasceu com apenas 500 gramas.
As trigêmeas ficaram meses na UTI. Aos 8 meses de vida das crianças, Laís recebe outra notícia difícil: o diagnóstico da paralisia cerebral das trigêmeas.
“Lembro de não sentir o chão e de parecer que ia cair. Só consegui perguntar: ‘As três têm?”. A afirmativa me fez chorar o que há tempos não chorava”, lembra a mãe.
Paralisia cerebral das trigêmeas
Athena tem paralisia com grau I e, atualmente, apresenta somente atraso na fala. Sophia e Helena têm grau V, o que significa uma dependência maior. Elas necessitam de ajuda para comer, beber, brincar e andar.
“As duas fazem uso de cadeira de rodas. A comunicação era por sorrisos e caretas, mas, com a fonoterapia de linguagem, estamos tentando outras formas de interação, como o uso de acionadores”, disse.
História comoveu web
A história da Laís e de suas trigêmeas foi publicada em nossas redes sociais e comoveu a web. Criar filho com deficiência, no caso, três de uma vez só, provocou muitos comentários e elogios:
“Uma mamãe linda e esforçada. Acompanho há muito tempo a jornada dela”, escreveu uma seguidora.
Outra comentou algo mais lindo ainda: “Fico aqui imaginando o quanto Deus acha esses pais fortes e capazes. Que missão de vida desafiadora”.
“Ressignifiquei toda a dificuldade da minha própria maternidade de gêmeos”, escreveu outra.
Tratamento das crianças
Hoje, Laís vive para cuidar das filhas, enquanto é o marido quem leva o sustento para a casa. Mas os custos do tratamento das meninas, mais aparelhos, são bem altos. Ela contou que entre as grandes necessidades das meninas está a falta de um parapodium.
Esse aparelho é importante para o alongamento e manutenção da postura para as crianças com paralisia cerebral. Ele garante um crescimento ósseo e neuropsicomotor saudável, já que atualmente as meninas ficam mais tempo sentadas numa cadeira de rodas.
Um aparelho mais adequado para o momento e para as duas usarem custa em média entre R$ 15 mil e R$ 30 mil, mais os custos do frete e montagem.
Por isso, foi para ajudá-los com a compra desse aparelho e de outras necessidades que possam surgir no tratamento das meninas. A vaquinha já alcançou 65% da meta, falta pouco!
Você pode apoiar essa mãe e suas trigêmeas pelo PIX:
trigemeas-paralisia@sovaquinhaboa.com.br
Ou pelo link da campanha clicando aqui.
Confira abaixo o agradecimento da mãe das trigêmeas com paralisia cerebral:
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Agora, o vídeo que está comovendo a web:
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Fonte: sonoticiaboa