“Meu filho está lutando pela vida, seu maior sonho é voltar a jogar bola”. Relato é da auxiliar de serviços gerais, Graucilene Corrêa da Cruz, 46, mãe de Anderson Corrêa Marinho, 13. Como qualquer criança de sua idade, Anderson brincava e estudava, até ser diagnosticado com leucemia há dois meses.
Em meio as complicações na saúde, causadas pela doença, Anderson precisa de ajuda para receber tratamento digno. Ele é o 4º dos 6 filhos de Graucilene, que luta junto com o marido para sustentar os filhos. O casal busca por auxilio financeiro para arcar com as despesas de casa, e com o pagamento de medicamentos, exames, fraldas e material para curativo. A família mora no residencial Nova Canaã, em Cuiabá.
Segundo Graucilene, o filho se queixava a quase um ano de dor na perna e cabeça, e recorrentemente tinha febre. “Eu sempre medicava com remédios para dor, eu nunca imaginava que seria uma doença tão séria, mas devido a constância dos sintomas, acabei o levando a uma unidade de saúde, depois de alguns meses, foi confirmada a leucemia. De lá pra cá, nossas vidas viraram de cabeça para baixo”.
Ressalta que Anderson iniciou o tratamento no Hospital de Câncer depois de duas semanas do diagnóstico. Hoje ele realiza quimioterapia, mas a doença está em estágio avançado, e ele precisa com urgência de transplante de medula óssea.
Graucilene conta que, no último mês, Anderson começou a ficar mais debilitado, e com sangramentos constantes pela boca, nariz, e na parte genital, necessitando ainda mais de cuidados. Um dos desafios, além de lidar com a doença, é a falta de condições financeiras.
Segundo Graucilene, a renda da família é de dois salários mínimos, e quase tudo é gasto com o tratamento do filho. “Esses dias a máquina para realizar um exame quebrou e tive que pagar R$ 800 na rede privada. Também preciso custear remédios para dor e náusea, além de fraldas, e alimentos especiais que ele necessita”.
Revela ainda que realiza algumas diárias na casa de uma médica, e após pedir por ajuda, a médica realizou na última semana a transferência de Anderson a um hospital particular para que realizasse outros exames na unidade privada. “Como ele passou muito mal, teve que ficar alguns dias lá, mas de hoje para amanhã, já deve voltar ao Hospital de Câncer”.
Segundo Graucilene, além da doença de Anderson, outra preocupação é com o filho mais novo, de apenas 7 anos. “Ele começou a apresentar os mesmos sintomas que o irmão, os exames dele ainda não ficaram prontos, estou muito preocupada de ser leucemia também. Graucilene era mãe de 7, mas há dois anos perdeu um dos filhos por Acidente Vascular Cerebral. Ela também já perdeu o pai com câncer de próstata.
“Tudo que eu mais quero é ver minha família bem”. Ressalta que Anderson sofre muitos efeitos com o tratamento de quimioterapia, o que faz com que ele passe a maior parte do tempo no hospital.
“Como eu trabalho de dia, eu revezo com a minha filha mais velha para ficar com ele no hospital, e uma vizinha está ajudando nos cuidados com meus outros filhos. É uma rotina difícil, mas tenho fé que ele será curado, necessito de ajuda com alimentos, fraldas tamanho G, cadeira de rodas, e medicamentos: Vonau e Tramol, além de material de curativo.”
Quem desejar ajudar, as doações são através do ( em nome de Graucilene Corrêa).
Fonte: gazetadigital