Mãe e 6 filhos vivem em casa de taipa prestes a cair e pedem ajuda para comer e não morarem na rua
Hoje a Jucilene não sabe mais se a maior preocupação dela é a fome ou a falta de um lar. Mãe de 6 crianças pequenas, ela vive sozinha com os filhos em uma casa de taipa que pode desmoronar a qualquer momento. E hoje ela só pede a chance de ter um pouco de felicidade na vida.
A família é de Pentecoste (CE) e enfrenta muitas dificuldades. Jucilene se separou do pai das crianças e ele não tem condições financeiras de ajudá-la. A única renda é um Bolsa Família, que a mãe tenta dividir entre contas, comida e arrumar as paredes do lar.
“Quando chove entra água por todos os cantos. Eu tento ajeitar, mas não sobra dinheiro pra nada. Não quero ir morar na rua”, contou a mãe, em entrevista ao Só Notícia Boa. Uma vaquinha foi aberta e podemos levar um pouco mais de tranquilidade para eles. Bora nessa?
Risco de desabamento
A casa, que já teve uma parte desabada, não é um lar seguro para a família.
Devido estar sem muitas paredes e parte do teto, Jucilene já perdeu os poucos móveis que tinha e hoje praticamente só tem um colchão, que ela divide com os filhos na hora de dormir.
A família vive em alerta, especialmente em dias de chuva, quando entra água por todos os lados e alaga a casa, que tem o chão de terra.
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A fome também aperta
Além de não ter um lar seguro, a família ainda passa fome.
Jucilene conta que falta alimento para eles quase todos os dias. A situação é tão delicada que muitas vezes a mãe abre mão de sua própria refeição para garantir que os filhos tenham algo para comer.
“Quando tem comida, eu fico sem para eles poderem comer”, conta ela, emocionada. A única refeição certa das crianças é a merenda da escola, e, quando estão em casa, a mãe depende de doações e da ajuda de uma irmã que também tem poucos recursos.
Emocionada, Jucilene contou que, muitas vezes, deu chá de ervas para os filhos. “É a única coisa que tem na maioria dos dias”.
Pedido de ajuda
A história da Jucilene chegou até a voluntária Cristina Silva, que foi na casa da mãe conferir a situação.
“É triste. Precisei ir lá porque a Jucilene não tem internet em casa e a comunicação fica difícil. É difícil ver a situação dessa família que não tem o que comer e ainda pode ficar sem casa”, contou Cristina.
A reforma da casa é urgente, mas a fome também grita para eles. A mãe pede ajuda para conseguir ter um pouco de tranquilidade com os filhos, até que consiga voltar a trabalhar. “Meu maior medo é acabar na rua com meus filhos”, desabafou.
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Fonte: sonoticiaboa