Há casos em que a situação se inverte e foi exatamente isso que aconteceu: um cão fugiu do abrigo onde vivia para ir para num lar de idosos. Por três vezes, o doguinho escapou do abrigo rumo ao mesmo local. Não deu outra, acabou adotado por lá e assumiu as funções de cão de guarda e protetor de vovôs e vovós.
Scout, um vira-lata, estava num abrigo em Michigan, nos Estados Unidos, à espera de adoção. Porém, parecia não ter paciência nem desejo de ser escolhido e, sim, de escolher o novo lar. Foi exatamente isso que fez.
“Ele fez isso uma vez, duas vezes, três vezes e obviamente isso é algo que você deve prestar atenção. E perguntei à equipe: ‘Bem, ele quer estar aqui. Alguém gostaria de ter um cachorro?”, disse a administradora do lar de idosos, Marna Robertson, que resolveu “ouvir” o destino.
Fugas e capturas
O Controle de Animais do Condado de Antrim, no Michigan, foi chamado ao Centro Médico Meadow Brook, o lar de idosos, onde lá estava o cão. Detalhe: Scout se encontrava comodamente deitado o sofá da sala de espera.
Ele havia escapado do abrigo na noite anterior. O abrigo de animais e o lar de idosos ficam na mesma rua.
O incrível é que Scout passou por uma avenida movimentada, escalou a cerca de arame de 3 metros e, depois outra cerca interna de 1,80 metro de altura até chegar ao lar de idosos.
Após a saga, o cão entrou pela porta da frente, sem se intimidar, e ocupou o sofá da sala transformado por ele em cama.
Por duas vezes, foi a mesma situação. O cão era capturado e levado de volta para o abrigo até que na última, a administração do lar de idosos desistiu, acreditando que o destino queria que Scout ficasse por lá.
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O destino
A administradora do lar de idosos, Marna Robertson, disse que resolveu “ouvir” o destino.
“Sou uma pessoa que olha para os sinais exteriores e, se é para ser, é para ser”, afirmou ela.
Adotado formalmente pelo lar de idosos, Scout virou o queridinho dos residentes e funcionários.
“Para cada um deles, o cachorro pertence a eles”, disse Jenni Martinek, coordenadora do lar de idosos.
Cão de guarda
Scout assumiu o papel de cão de guarda: patrulha os corredores e faz a segurança. Também visita os pacientes, brinca e aguarda por pequenos mimos.
Rapidamente, o cão se adaptou ao lar de idosos e assumiu para si as responsabilidades que acreditou serem suas.
Scout é o cão que escolheu seu lar adotivo e, não o contrário, como normalmente ocorre.
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Com informações de Detroit Free Press
Fonte: sonoticiaboa