Pierce Brosnan, bastante conhecido por seu papel como James Bond e que alcançou a fama ainda na década de 80, afirmou em 2001 que a oração tinha um espaço importante em sua vida. “A oração me ajudou com a perda da minha esposa por causa do câncer e também de um filho que passou por um momento difícil na vida”, contou na ocasião.
“Sempre ajuda ter uma pequena oração no bolso. No final de tudo, você deve ter algo e para mim isso é Deus, minha educação católica e minha fé”, acrescentou Brosnan naquela época. “Deus foi bom para mim e a fé também, nos momentos de profundo sofrimento e dúvida. A oração é algo constante. Talvez eu não tenha tido a melhor formação, mas tive acesso a uma fé firme”, completou.
Brosnan teve uma infância difícil e sua relação com a igreja foi um pouco complicada. Ele nasceu em 1953, em Navan, na Irlanda, e quando tinha apenas um ano, seu pai abandonou a família. Aos quatro anos viu a mãe ir trabalhar como enfermeira em Londres deixando-o com parentes até completar 12 anos.
Na Irlanda, o ator estudou com os “Christian Brothers”, uma grande ordem educacional católica fundada por Edmundo Rice. A educação recebida dos religiosos, contudo, parece não ter deixado boas memórias. Enquanto gravava um filme canadense, em 2002, o ator falou várias vezes contra os ensinos da “Christian Brothers”. Apesar dessa questão conflituosa, Brosnan costuma dizer que nunca deixou de ir à missa e nem mesmo de rezar.
Mudança para Londres e reafirmação da fé
Quando chegou a Londres ainda adolescente e levado a estudar em uma escola pública, Brosnan conta que passou a maior parte de seu tempo lutando para defender sua identidade. “É preciso ser corajoso para ser um irlandês católico no sul de Londres”, lembra. Conheceu a primeira esposa, Cassandra, em 1977 quando ela trabalhava como atriz e, recém divorciada, vivia com os dois filhos. Casaram-se e tiveram um filho. Passados 10 anos ela foi diagnosticada com um câncer de ovário e após quatro anos e oito procedimentos cirúrgicos acabou falecendo.
Diante de toda a tristeza que a vida lhe impôs desde a infância e até chegar a ser viúvo e com três filhos para criar, o ator buscou ajuda na terapia, mas não deu certo. A oração é que se tornou seu grande consolo. “Fazia orações católicas tradicionais, mas acima de tudo havia a minha conversa pessoal com ‘Aquele lá de cima’”, disse. Em 2001 o ator se casou novamente e naquele ano passou a interpretar o agente James Bond nos cinemas. Ele manteve-se firme na fé e na oração e isso o ajudou em mais um momento de superação anos mais tarde: Charlotte, sua enteada, faleceu da mesma doença da mãe em 2013.
Com informações de Aleteia.
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Fonte: semprefamilia.com.br