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O impacto do bullying: como isso afeta a infância e a adolescência

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Adultos, muitas vezes, olham para trás e fazem parecer que foi fácil suportar as consequências do bullying na infância e na adolescência.

Há o lado das vítimas, que muitas vezes pedem para a pessoa que comete o assédio parar, que percebem o seu mal estar aumentar ao longo dos anos.

E há o lado de quem assiste à agressão, que algumas vezes reage e noutras apenas assiste ao abuso.

A covardia de quem comete o bullying associada à covardia de quem assiste e até ri da cena de crueldade não acaba no momento em que acontece o problema.

As consequências continuam a existir dentro de quem sofre o assédio. As vítimas carregam consigo essa dor muitas vezes por toda vida.

Hoje, depois de tantas campanhas na mídia e nas escolas, estamos revertendo a situação porque quem pratica o bullying está sendo combatido e exposto. Quem está fazendo o papel de ridículo não é mais quem está sendo humilhado e, sim, quem está errado por causar sofrimento ao outro.

Como se livrar do ciclo de consequências bullying

Para quem comete bullying

Parar esse tipo de comportamento é possível. Se achar engraçado fazendo mal a alguém na verdade não é sinal de poder, muito menos de maturidade e demonstra certamente que a pessoa em muitos não quer deixar que seus próprios pontos fracos sejam expostos, então coloca alguém na roda para passar de forma transparente.

Certamente, esse comportamento de ataque demonstra o quanto a pessoa tem grande imaturidade emocional e baixa autoestima – quem fere, muitas vezes, são pessoas muito feridas, com lacunas de atenção e de amor que vêm de suas relações em .

Mas a sua ferida emocional não justifica nem diminui a dor causada no outro, certo? Então, parar com esse comportamento hostil requer, sim, parar de ficar no lugar de tentar tapar seus problemas criando problemas alheios.

Em caso de adultos que até hoje continuam mantendo o comportamento de ridicularizar o outro, principalmente aqueles que parecem ter pontos fracos, visando se sentir mais aceito pelos demais do seu grupo.

Pare e pense em quanto antiético você está sendo ao agir assim e tente descobrir outras maneiras de chamar a atenção dos seus parceiros, sem optar pela situação degradante que você causa em suas vítimas.

Descobrir suas feridas emocionais, seus pontos fracos e trabalhar em análise com eles são atitudes que podem criar em você o fortalecimento de sua autoestima, te afastando de uma postura egóica que na verdade te torna repulsivo.

Para quem é vítima do bullying

Quem recebe algum tipo de bullying tem a missão nada fácil de demonstrar para quem o comete que não quer mais que a situação se repita. Mas ser a vítima não é um beco sem saída.

Contar com o apoio das pessoas ao redor, buscar pessoas que hierarquicamente estejam acima de vocês e explicar que você não se sente confortável com esse tipo de atitude do abusador é muito importante. Não agir com violência também é essencial para que o ciclo de assédio não seja alimentado.

Infelizmente, ter que conviver com pessoas abusadoras não é nada agradável, ainda mais quando não se tem a opção de mudar de ambiente.

Buscar alternativas saudáveis como mudar o horário de jornada, de local pode amenizar o mal estar, mas em alguns casos, se esquivar de uma pessoa abusadora, não necessariamente vai te proteger de outros novos possíveis casos de bullying.

Então, descobra as ferramentas possíveis para serem usadas a seu favor podem mudar sua realidade frente ao bullying.

Eu lembro do caso de um menino que sofreu bullying no ensino fundamental e caiu numa depressão profunda nesse período tão inicial de sua vida.

Quando entrou no ensino médio, acabou se deparando com um outro aluno que fazia bullying com ele e o sofrimento foi ainda maior porque ele ficou por muito tempo prostrado em cima de uma cama por causa da depressão.

Por isso é fundamental descobrir maneiras de se livrar do bullying e elas são muito pessoais, depende de cada caso vivenciado e cada pessoa que passa pela situação.

A vida de quem sofreu bullying

Medo, angústia enorme, crises de ansiedade ou de pânico, depressão e até pensamentos suicidas podem ter como gatilho estas situações constrangedoras. Muitas pessoas nem mesmo conseguem se livrar da condição de ter sua autoestima abalada por causa deste tipo de tortura psicológica.

As relações sociais de quem sofre bullying podem sofrer interferência deste sofrimento da infância e da adolescência por toda a vida.

Quem passou por bullying, mesmo que tenha sido quando muito jovem, não esquece mesmo. Não é mesmo?

  • Qual foi o rastro do bullying por toda sua trajetória de vida?
  • Você tem problema de autoaceitação e também sente muita insegurança para saber se as pessoas te aceitam como você é?
  • Você tenta “disfarçar” algo do seu corpo ou do seu jeito que as pessoas zombaram algum dia?

Ninguém escolhe passar por esse tipo de situação constrangedora, mas pode escolher sair deste mar de sentimentos ruins que marcam todo mundo.

Então, pra começar, se permita sair destas lembranças com um novo olhar, busque descobrir em análise o quanto de peso tem o bullying no período de sua infância e da adolescência, se permita entender de onde vem sua visão sobre si mesmo, sobre a maneira como você interage com os outros, se você se sente confortável em se expor.

Busque entender como você não precisa ter atitudes extremas em muitas situações que vivencia. Em análise, você descobre outras versões sobre você que não te ferem tanto e passa a ter um novo olhar e novas atitudes que não te causam arrependimento ao serem suas opções. É possível.

Fonte: personare

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