Conflitos são inevitáveis. A partir do momento em que você se propõe a um relacionamento, seja de amizade, de trabalho, familiar e, principalmente romântico, essa é uma situação que irá aparecer vez ou outra. E especialmente entre marido e mulher, se não houver a disposição para a resolução do problema, os resultados são catastróficos.
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Por isso a necessidade de o casal saber resolver os conflitos e não fugir deles quando acontecem, fingindo que não existem ou que não é algo de grande importância. Esse desdém pela situação pode inclusive gerar impactos emocionais em um dos cônjuges, o que abre a porta para novos problemas. Há quem ache, por exemplo, que se talvez não houver discussão ou desacordo em ideias, aí sim é que o casamento é saudável. Mas, não.
É importante que os conflitos existam e que nós tenhamos a capacidade de solucioná-los, com vistas a um amadurecimento individual e coletivo. No casamento, é essa maturidade em lidar com situações inesperadas e, por vezes, indesejadas, que dirá se de fato aquele é um relacionamento saudável ou não, pautado na confiança.
Se você tem dificuldade solucionar um problema e já teve experiências ruins no processo, talvez tenha optado por um caminho improdutivo para isso. Mark Merril, escritor e presidente da ONG Family First, listou três péssimas maneiras resolver conflitos e como mudar sua postura.
- Fingir que o problema não existe
“De todas as piores maneiras de resolver um conflito, evitá-lo pode ser o que mais irrita sua família”, explica Merril. Segundo ele, essa aparência de que o problema não está afetando você é perigoso. Isso porque no curto prazo parece que está tudo bem e ninguém se machucou, mas para o fortalecimento do vínculo é péssimo. E no casamento, é mortal.
Em vez de usar a indiferença, opte por reconhecer o problema. A humildade é uma fortaleza. Então seja claro sobre seu desejo de resolver a situação, ainda que precise de um tempo para reorganizar os pensamentos. “Estou convencido de que muitos casamentos e outros relacionamentos fracassam porque as pessoas param de abordar os problemas”
- Dar um tempo longo demais
Ter um tempo para reorganizar os pensamentos é importante. Mas usar o tempo para tentar fugir da resolução, não é produtivo. Para curar uma lesão física, explica Merril, o tempo geralmente ajuda. Mas lesões muito graves precisam além do tempo, de reabilitação e condicionamento contínuos. O mesmo acontece com os relacionamento.
Por isso, quando surge um conflito, confissão e arrependimento são os melhores antídotos. E precisam ser usados de forma quase que imediata. Eles funcionam como a cirurgia para um problema físico. “Seja a culpa sua ou da outra pessoa, inicie a conversa sobre o conflito em vez de simplesmente deixar o tempo passar”, afirma o escritor.
- Punir o outro
Algumas pessoas, dentro do casamento, optam por punir o outro com o silêncio. Enquanto se sentem magoadas, preferem calar-se a não responder mais ao outro ou mesmo ajudá-lo em necessidades básicas. Há, por outro lado, quem use da violência física ou verbal para ferir aquele que o machucou antes. Definitivamente, nenhuma delas é uma maneira saudável de resolver um conflito.
Se essa costuma ser sua conduta, Merril sugere que você aprenda a ser um ouvinte e que saiba colocar as palavras certas, nas horas certas, usando a verdade em amor. “Sempre respeitoso e seja claro em sua comunicação. Resolver conflitos requer prática e experiência. E não é fácil. Mas vale a pena”, finaliza.
Fonte: semprefamilia.com.br
