A última semana de setembro promete ser de chuva volumosa e persistente no Paraná, em Mato Grosso do Sul, em São Paulo, no sul de Minas Gerais e no estado do Rio de Janeiro. A umidade é boa para aumentar os índices de água disponível no solo, mas atrapalha o plantio da soja e a colheita do trigo.
A segunda-feira (26), por exemplo, começou com chuva de forte a temporais no centro-sul e no oeste de Mato Grosso, pelo oeste e pontos do norte e sul do Paraná, além de áreas pontuais do centro-oeste do estado paulista. Destaca-se os acumulados de 40 a 80 milímetros em 24 horas em solo paranaense.
Nordeste: sem chuva e com ventania
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Neste início de semana, não chove em parte do interior nordestino, onde o calor persiste. A umidade relativa do ar ainda continua baixa nas horas mais quentes do dia, com índices abaixo de 30%. Ainda venta bastante em grande parte do Nordeste, com rajadas de 40 a 50 quilômetros por hora no Maranhão, Piauí, norte da Bahia e interior da Paraíba e de Pernambuco. No Ceará, as rajadas serão de até 60 km/h.
O sul da Bahia continua muito instável, com chuva de moderada a forte em vários momentos do dia. Na região Norte do país, o calor e alta umidade ainda provocam chuva forte em Roraima, no norte e leste do Tocantins e no centro e sul do Pará. O dia será de sol e pouca chuva nas demais áreas da região.
Nova frente fria no Sul e no Sudeste
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Na terça-feira (27), toda a instabilidade associada à circulação de ventos vai ser reforçada pela passagem de uma nova frente fria próxima à costa do Sudeste. A chuva ganha força em São Paulo, Mato Grosso do Sul, norte do Paraná, sul e oeste de Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Também venta bastante ao longo do dia nas regiões Sul e Sudeste.
O Centro-Oeste do país continua instável, mas com o ar abafado em Mato Grosso e Goiás, e a chuva acontece intercalando períodos de melhoria. No Norte, estão previstas sol e pancadas de chuva forte com raios e trovoadas. No entanto, o ar seco volta a ganhar força no Tocantins e no Piauí. Por outro lado, os períodos chuvosos diminuem em todo o interior do Nordeste.
