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Agronegócio

Soja: quebra de safra na Argentina deve impulsionar exportações de farelo e óleo do Brasil

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Em 2023, o Brasil pode conquistar ainda mais no mercado internacional para dois produtos oriundos da soja: o farelo e o óleo. Tal crescimento tende a ocorrer em meio à quebra de safra da Argentina.

+ Arroz brasileiro busca abertura do mercado chinês

País que até pouco tempo era detentor do título de maior exportador de farelo de soja do mundo, a Argentina enfrenta um ciclo de quebra. Recentemente, a Bolsa de Rosário reduziu a projeção de produção para a atual safra — caiu das 33 milhões para 29 milhões de toneladas.

Diretor de conteúdo do , Giovani Ferreira lembrou que, até pouco tempo atrás, os argentinos foram responsáveis por produzir mais de 50 milhões de toneladas de soja em uma única temporada. Com a queda, conforme ressaltou, o Brasil ganha mais protagonismo para embarcar tanto farelo quanto óleo.

“O Brasil tem segurança na oferta” — Giovani Ferreira

“Essa quebra da Argentina já está mexendo com o mercado e vai, sim, favorecer o Brasil”, disse Ferreira durante o boletim ‘AgroExport’ desta . “Agora, é crescer ainda mais. Por quê? Porque o Brasil tem segurança na oferta”, prosseguiu o diretor ao conversar com a jornalista e apresentadora Pryscilla Paiva durante a edição desta terça-feira (14) do telejornal ‘Mercado & Companhia’.

Farelo: expectativa de crescimento em 2023

Com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Ferreira destacou que 2023 já começou positivo para as de farelo de soja. A expectativa é fechar o primeiro trimestre com 6 milhões de toneladas do produto enviadas para o exterior. Dessa forma, a possibilidade de superar as 20,4 milhões de todo o ano passado ganha força. “Temos a oportunidade de crescer ainda mais”, afirmou o diretor do de Ajudar.

farelo de soja

Foto: Renan Aguiar/Dia de Ajudar

Também potencial de avanço para o óleo

Em todo o decorrer de 2022, o Brasil enviou para o exterior o total de 2,6 milhões de toneladas de óleo de soja. Esse volume tende a ser superado já neste ano. Nesse sentido, o diretor de conteúdo do Dia de Ajudar chamou a atenção para o fato de o país já ter embarcado — de janeiro até a primeira semana de março — 500 mil toneladas do produto. Até dezembro, a expectativa é dos 3 milhões de toneladas.

Na parte do óleo de soja, Ferreira destacou que o destino que ganha vez é o mercado europeu — e com um propósito bem específico. “O óleo é biocombustível. E a Europa está trabalhando para diminuir a dependência do gás russo”, salientou.

óleo de soja

Foto: Renan Aguiar/Dia de Ajudar

Soja em grão deve retomar crescimento

De 2021 para 2022, os embarques do Brasil para o exterior de soja em grão recuaram 86,1 milhões de toneladas para 79 milhões de toneladas. Para este ano, o cenário tende voltar a ser de crescimento. Com estimativa de produção de 150 milhões de toneladas da oleaginosa para a atual safra, há potencial para exportar cerca de 90 milhões de toneladas do produto.

soja em grão

Foto: Renan Aguiar/Dia de Ajudar

Boletim AgroExport

boletim agroexport - capa

Foto: Dia de Ajudar/divulgação

Com oferecimento da Cibra Fertilizantes, o boletim ‘AgroExport’ conta com edições semanais. Apresentado por Giovani Ferreira, o quadro é exibido às terças-feiras, dentro do telejornal ‘Mercado & Companhia’.

Últimas edições

Confira, abaixo, algumas das últimas edições do boletim ‘AgroExport’:

+ Brasil deve superar os Estados Unidos nas exportações de milho

+ Embarques de milho superam 100% em volume e 150% em receita no acumulado parcial de 2023

+ Exportações de óleo de soja crescem 35%

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Editado por: Anderson Scardoelli.

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Fonte: canalrural

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