A comercialização da soja aumentou no Brasil. Nesta segunda-feira, houve registro de negócios. Os preços domésticos subiram.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 183,50.
Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 183.
No Porto de Rio Grande, o preço subiu de R$ 189,50 para R$ 190.
Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 180,50 para R$ 185,50.
No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 190 para R$ 192.
Em Rondonópolis (MT), a saca avançou de R$ 171,50 para R$ 173,00.
Em Dourados (MS), a cotação seguiu em R$ 176.
Em Rio Verde (GO), a saca valorizou de R$ 168 para R$ 170.
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços em forte alta. O mercado foi impulsionado por compras associadas a fatores técnicos e pelos bons números de demanda pelo produto americano. Os operadores aguardam as primeiras considerações dos participantes da “crop tour” da Pro Farmer, que teve início hoje.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 686.583 toneladas na semana encerrada no dia 18 de agosto, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava 640 mil toneladas.
Além dos dados da Pro Farmer, o mercado também aguarda o relatório de condições das lavouras americanas. Os dados serão divulgados depois do fechamento da sessão, às 17hs, pelo USDA.
A semana deve ser marcada por poucas chuvas em boa parte do Meio-Oeste dos Estados Unidos.
Segundo o agrometeorologista da Rural Clima, Marco Antonio dos Santos, a tendência é de precipitações mais ao sul do país, nas regiões do Texas, do Arkansas e de Oklahoma. Na região central, há previsão de ocorrência a partir da sexta-feira.
“Mesmo com tempo mais aberto, as temperaturas não devem subir tanto. A tendência é de que fiquem dentro da média, sem calor excessivo que possa trazer prejuízo às safras de milho e soja”, disse.
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 38,25 centavos ou 2,56% a US$ 15,27 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 14,35 1/4 por bushel, com ganho de 31,25 centavos de dólar ou 2,22%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 13,10 ou 3,25% a US$ 415,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 66,35 centavos de dólar, com ganho de 0,65 centavo ou 0,98%.