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Agronegócio

Soja: preços sobem nas principais praças produtoras

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O mercado brasileiro de soja inicia a semana sem grandes surpresas.

De acordo com analistas de Safras & Mercado, os preços domésticos ficaram de estáveis a mais altos nesta segunda-feira (6). Houve registro de negócios pontuais. Os produtores seguem focados nas colheitas das safras de verão.

Dessa forma, em Passo Fundo (RS), a saca de soja de 60 quilos seguiu em R$171.  Ao mesmo tempo, na região das Missões (RS), a cotação estabilizou em R$ 170. Já no Porto de Rio Grande (RS), o preço permaneceu em R$ 178.

Simultaneamente, em Cascavel (PR) o preço elevou de R$ 168,50 para R$ 169 a saca. Já no porto de Paranaguá (PR), a saca desvalorizou de R$ 176 para R$ 174.

Em Rondonópolis (MT), a saca subiu para R$ 157 e em Dourados (MS), a cotação foi para R$ 156.

Por fim, para Rio Verde (GO), a saca passou de R$ 155 para R$ 156.

Soja: Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam  hoje com preços mais baixos. As preocupações com um conflito geopolítico entre China e Estados Unidos – com uma provável queda na demanda asiática pela soja americana – pressionou o mercado.

Outro fator baixista é o bom desenvolvimento e a previsão de uma safra recorde no Brasil, na casa de 153 milhões de toneladas. O clima seco na Argentina, comprometendo o potencial produtivo, limitou perdas ainda mais acentuadas.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve manter a sua estimativa para os estoques finais dos Estados Unidos em 2022/23. O relatório de dezembro do Departamento será divulgado na quarta, 8, às 14h.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques de 210 milhões de bushels em 2022/23. Em janeiro, a previsão ficou em 210 milhões de bushels.

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2022/23 de 101,6 milhões de toneladas, contra 103,5 milhões previstos em janeiro.

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 10,75 centavos ou 0,70% a US$ 15,21 1/4 por bushel. Além disso, a posição maio teve cotação de US$ 15,14 1/2 por bushel, com perda de 11 centavos de dólar ou 0,72%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 7,50 ou 1,51% a US$ 489,00 por tonelada. Por fim, no óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 59,31 centavos de dólar,
com ganho de 0,25 centavo ou 0,42%.

Fonte: canalrural

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