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Agronegócio

Soja: preços no Brasil não resistem à queda do dólar e fecham em baixa

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Cotação da soja. Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais baixos nesta quarta-feira (10) no mercado brasileiro. As cotações foram pressionadas pelo recuo do dólar. Chicago operou em alta na maior parte do dia, mas fechou misto. A movimentação seguiu moderada.

Cotação no mercado doméstico

  • Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos recuou de R$ 186,50 para R$ 183,50

  • Região das Missões: a cotação baixou de R$ 186,00 para R$ 183,00

  • Porto de Rio Grande: o preço caiu de R$ 192,00 para R$ 189,00

  • Cascavel (PR): o preço passou de R$ 184,50 para R$ 180,50

  • Porto de Paranaguá (PR): a saca desvalorizou de R$ 191,00 para R$ 190,00

  • Rondonópolis (MT): a saca baixou de R$ 173,00 para R$ 171,00

  • Dourados (MS): a cotação recuou de R$ 175,00 para R$ 171,00

  • Rio Verde (GO): a saca caiu de R$ 168,00 para R$ 167,00

Soja em Chicago

grãos de soja com símbolo de dinheiro, impostos, reforma tributária

Foto: Pixabay

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mistos. Após ganhos na maior parte do dia, o mercado consolidou nas últimas operações, realizando lucros e buscando um melhor posicionamento frente ao relatório de agosto do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na sexta.

Durante boa parte da sessão, o mercado encontrou sustentação na previsão de clima seco nos Estados Unidos, na nova venda de 196 mil toneladas de produto norte-americano para a China e na menor aversão ao risco. A inflação abaixo do esperado nos Estados Unidos trouxe otimismo ao financeiro.

Mas, no final, o mercado cedeu a um movimento de realização de lucros. Os operadores aguardam os números do USDA. Nesta quinta (11), será divulgado o relatório de exportações semanais. O mercado espera embarques entre 400 mil e 900 mil toneladas. Na sexta é a vez do relatório mensal.

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 3,25 centavos ou 0,21% a US$ 15,09 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 14,27 3/4 por bushel, com perda de 1,00 centavo de dólar ou 0,06%.

Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com alta de US$ 0,50 ou 0,11% a US$ 449,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 67,38 centavos de dólar, com ganho de 1,62 centavo ou 2,46%.

Câmbio

O dólar fechou em queda de 0,79%, cotado a R$ 5,0880. A moeda foi impactada diretamente pela inflação norte-americana, que se manteve estável em julho ante expectativas de alta de +0,2%. Esta desaceleração inflacionária fez com que aumentassem as apostas para um Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) mais brando na reunião de setembro.

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