O mercado brasileiro de soja teve uma sexta-feira (17) pouco movimentada. Os negócios foram pontuais. Os preços ficaram de estáveis a mais baixos, pressionados pelo dólar. Os prêmios também caíram nesta semana.
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços moderadamente mais altos, em dia de muita volatilidade. As preocupações com o clima na América do Sul deram sustentação e asseguraram a redução de parte das perdas na semana. Mas o clima de aversão ao risco no financeiro limitou os ganhos.
Em relação ao clima, persiste os temores em torno do potencial produtivo da safra da Argentina e do Rio Grande do Sul. No restante do Brasil, o excesso de chuvas atrasa a colheita.
No mercado financeiro, seguem as dúvidas sobre o futuro da política monetária americana. Com isso, fundos e especuladores saem de investimentos com risco e procuram opções mais seguras. Petróleo caiu forte e o dólar subiu, cenário que impediu uma correção maior para a soja.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 0,75 centavo ou 0,04% a US$ 15,27 1/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 15,22 1/4 por bushel, com ganho de 1,00 centavo de dólar ou 0,06%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 0,30 ou 0,06% a US$ 491,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 61,51 centavos de dólar, com perda de 0,39 centavo ou 0,63%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,86%, sendo negociado a R$ 5,1640 para venda e a R$ 5,1620 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1500 e a máxima de R$ 5,2540. Na semana, a desvalorização foi de 1,09%.
Fonte: canalrural