Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais baixos, em mais um dia de poucos negócios no mercado brasileiro.
A queda do dólar superou o efeito positivo de Chicago e travou a comercialização. A semana foi lenta, prejudicada pelo feriado e pelos bloqueios nas estradas.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos baixou de R$ 183 para R$ 182.
Na região das Missões, a cotação recuou de R$ 182 para R$ 181.
No Porto de Rio Grande, o preço caiu de R$ 189 para R$ 188.
Em Cascavel, no Paraná, o preço seguiu em R$ 180. No porto de Paranaguá (PR), a saca permaneceu em R$ 187.
Em Rondonópolis (MT), a saca ficou em R$ 171.
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais altos, próximo das máximas do dia e ampliando a valorização semanal.
A perspectiva de aumento na demanda por parte da China e o bom desempenho de outros mercados garantiram a sustentação.
As notícias dando conta de reabertura China, após restrições da covid-19, foram o principal ponto de apoio para a valorização de hoje.
O assunto também motivou uma menor aversão ao risco no financeiro.
Como consequência, o petróleo saltou mais de 4% e o dólar recuou forte frente a outras moedas, favorecendo as commodities de exportação, caso da soja.
Na próxima semana, atenções voltadas para o relatório de novembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na quarta (9).
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 24,75 centavos ou 1,73% a US$ 14,51 1/2 por bushel.
A posição janeiro teve cotação de US$ 14,62 por bushel, com ganho de 25,25 centavos de dólar ou 1,75%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 6,10 ou 1,47% a US$ 420,40 por tonelada.
No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 77,17 centavos de dólar, com ganho de 1,88 centavo ou 2,49%.
Fonte: canalrural