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Agronegócio

Soja: bons preços favorecem negócios em algumas praças brasileiras

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Monte de soja em grão formando mapa do Brasil. Sobre ele, três notas de 50 reais. Ao redor, moedas de diversos valores

Preços da soja no mercado disponível. Foto: Daniel Popov/ Dia de Ajudar

O mercado brasileiro de soja teve um dia com melhor ritmo de negócios em algumas praças. Apesar da volatilidade do dólar, a alta de Chicago favoreceu um aumento dos preços em algumas regiões. Outras ficaram de estáveis a mais baixas. Os produtores seguem esperando por maiores cotações para negociar.

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira (26) com preços em alta. O bom resultado das exportações semanais dos Estados Unidos e a alta do petróleo garantiram a elevação.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2022/23, com início em 1º de setembro, ficaram em 1.145.700 toneladas na semana encerrada em 19 de janeiro. A China liderou as importações, com 940.300 toneladas.

Para a temporada 2023/24 foram mais 126 mil toneladas. Analistas esperavam exportações entre 600 mil e 1,26 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Houve ainda uma venda de 106 mil toneladas para a China por parte de exportadores privados.

No cenário fundamental, ainda deve pesar sobre os contratos a iminente entrada de uma volumosa safra sul-americana. Na Argentina, as recentes chuvas cessaram o estresse hídrico e limitaram o tamanho das perdas. No Brasil, as previsões são positivas, com uma produção acima de 150 milhões de toneladas se consolidando.

Contratos futuros

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Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 21,00 centavos ou 1,39% a US$ 15,23 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 15,14 3/4 por bushel, com ganho de 18,25 centavos de dólar ou 1,21%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com alta de US$ 11,60 ou 2,49% a US$ 477,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 60,79 centavos de dólar, com ganho de 0,25 centavo ou 0,41%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,07%, sendo negociado a R$ 5,0750 para venda e a R$ 5,0730 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0590 e a máxima de R$ 5,1180.

Fonte: canalrural

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