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Agronegócio

Soja: alta de Chicago e queda do dólar estabilizam preços no Brasil

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Preços da soja no Brasil ficam mistos nesta sexta-feira. Foto: Pixabay (Arte: Canal Rural)

O mercado brasileiro de soja teve preços mistos nesta sexta-feira (6). O movimento levou em conta a valorização das cotações na bolsa de Chicago e a forte retração do dólar. Não houve registros de negócios.

Acompanhe as cotações

Soja em Chicago

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Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais altos, interrompendo uma série de três perdas seguidas e reduzindo a queda semanal. Fatores técnicos, a preocupação com a safra da Argentina e o desempenho de outros mercados ajudaram a elevar a commodity.

Com o petróleo subindo na maior parte do dia e o dólar caindo frente a outras moedas, os investidores encontraram o cenário favorável para reduzir as perdas acumuladas neste início de ano. O dia foi de menor aversão ao risco no financeiro, após dados favoráveis sobre o norte-americano.

A isso, soma-se as preocupações com o clima seco nas regiões produtoras da Argentina e também de parte do sul do Brasil. Após as recentes chuvas, os mapas indicam mais um período de estiagem, o que pode comprometer o potencial produtivo das lavouras.

A produção brasileira de soja em 2022/23 deverá totalizar 153,37 milhões de toneladas, com elevação de 20,3% sobre a safra da temporada anterior, que ficou em 127,44 milhões de toneladas. A estimativa foi divulgada por Safras & Mercado. Se confirmada, será a maior safra da história.

Em 11 de novembro, quando foi divulgado o relatório anterior, a projeção era de 154,53 milhões de toneladas. A retração sobre a estimativa anterior é de 0,76%. Foram feitos ajustes em produtividades médias esperadas para alguns estados, com destaque para a redução do potencial produtivo no Rio Grande do Sul.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 21,75 centavos ou 1,47% a US$ 14,92 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 14,98 1/2 por bushel, com ganho de 21,00 centavos de dólar ou 1,42%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com alta de US$ 12,70 ou 2,73% a US$ 477,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 63,17 centavos de dólar, com ganho de 0,75 centavo ou 1,2%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou em queda de 2,13%, sendo negociado a R$ 5,2370 para venda e a R$ 5,2350 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2320 e a máxima de R$ 5,3690. Na , a moeda acumulou desvalorização de 0,8%.

Fonte: canalrural

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