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Agronegócio

Produtor rural Reny Gerardi perde a luta contra a leucemia

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Reny Gerardi - divulgação - faep

O suinocultor Reny Gerardi | Foto: Faep/divulgação

A pecuária brasileira perdeu, no último sábado (15), o trabalho e a liderança de Reny Gerardi. Aos 68 anos de idade, ele encerrou a batalha contra a leucemia (câncer na medula óssea). Em decorrência da doença, o produtor rural estava internado no Hospital São Lucas, em Pato Branco (PR), onde morreu.

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Tido como um “expoente” da suinocultura paranaense e “importante líder rural” no sudoeste do estado sulista, Gerardi atuou com protagonismo no setor. Durante oito anos, de 2013 a 2021, ele foi o presidente da Comissão Técnica (CT) de Suinocultura da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep).

Gerardi se mantinha ativo em entidades inseridas no agronegócio. Além de ter sido presidente da CT de Suinocultura da Faep, ele era delegado-representante do Sindicato Rural de Pato Branco junto à federação. Também era diretor-secretário da Sociedade Rural de Pato Branco e membro da diretoria da Associação Paranaense de Suinocultores.

Representantes de entidades lamentam a morte de Reny Gerardi

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Foto: reprodução/Faep

A morte de Gerardi foi lamentada pelo meio rural do Paraná. Atual presidente do Sistema Faep/Senar-PR, Ágide Meneguette definiu o profissional como alguém “incansável” no trabalho em favor na produção de suínos do estado. Além disso, elogiou o trabalho dele à frente da CT.

“Um grande homem, que se dedicou a causas justas e à defesa de sua categoria” — Ágide Meneguette

“Reny Gerardi foi um líder incansável na defesa da suinocultura do Paraná. Como presidente da CT deu uma contribuição inestimável para que a cadeia produtiva atravessasse a década como uma das mais bem organizadas no país”, lamentou Meneguette. “Foi um grande homem, que se dedicou a causas justas e à defesa de sua categoria”, prosseguiu.

Presidente do Sindicato Rural de Pato Branco, Oradi Francisco Caldato não poupou elogios ao amigo. De acordo com ele, Gerardi atuou como “guerreiro” em defesa dos produtores rurais da região. Fora isso, ele destacou que o intervalo entre o diagnóstico da leucemia e a morte foi muito curto: pouco mais de um mês.

“Ele foi um verdadeiro guerreiro na defesa da classe, buscando sempre soluções para viabilizar essa importante cadeia produtiva. Ele não media esforços. Perdemos uma grande liderança. O Sudoeste e suas entidades sentirão falta desse guerreiro”, afirmou Caldato. “Infelizmente, foi tudo muito rápido. Os sintomas se manifestaram e em 39 dias a doença levou o nosso Reny”, lamentou.

“Perdemos um grande líder. Ele foi uma pessoa que se sempre se dedicou a defender as causas da suinocultura – cadeia que conhecia tão bem, porque vivia da atividade. Reny [Gerardi] não tinha dia ou hora para se deslocar, fosse para reuniões ou eventos. Ele não media esforços. Vamos sentir muito a falta desse senhor”, disse o colega Jacir Dariva.

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