Os negócios para a safra de milho 2022/23 atingiram 96,06%, enquanto da temporada 2023/24 26,67% da produção e do ciclo 2024/25 1,01%. Apesar dos avanços na variação mensal, as vendas continuam lentas quando comparadas as médias históricas. O valor da saca de 60 quilos tanto no mercado disponível quanto no futuro segue como principal fator para o resultado.
As vendas da safra 2022/23, conforme levantamento divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), nesta segunda-feira (8), avançaram apenas 1,05 pontos percentuais na variação mensal. Ao se comparar com o ciclo 2021/22 está atrasada ante os 98,33% do período em 2023. A média histórica é de 99,59% da produção negociada.
O Instituto explica que o resultado é decorrente “o baixo interesse dos produtores em comercializar o milho está atrelado à queda no preço do cereal, que em março reduziu 9,63% ante fevereiro, com média de R$ 35,47 a saca”.
Milho futuro apresenta “melhora” de preço
Ainda conforme o Imea, no que tange a safra 2023/24 houve um avanço de 4,85 pontos percentuais nas negociações na variação mensal. Esse movimento foi reflexo da alta mensal de 7,93% no preço do ciclo.
Contudo, a valorização não foi suficiente para auxiliar em um avanço melhor perante as negociações antecipadas observadas na média histórica, que para o período é de 59,09%. Assim como da safra 2022/23 de 33,74%.
“No que se refere a 2024/25, apesar da alta de 9,95% no preço do cereal, cotado em média a R$ 35,28 a saca, as negociações em março avançaram apenas 0,31 pontos percentuais, totalizando 1,01% do volume projetado para a safra. Esse percentual está 8,61 pontos percentuais e 7,09 pontos percentuais atrás da média dos últimos cinco anos e do mesmo período da safra 2023/24, respectivamente”.
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Fonte: canalrural