O mercado brasileiro de soja teve mais um dia de preços fracos nesta sexta-feira (24). Apesar da alta na Bolsa de Chicago (CBOT), o dólar caiu neutralizando o impacto sobre as cotações, além dos prêmios seguirem negativos. Os negócios seguiram lentos neste encerramento de semana, apenas com lotes pontuais movimentados.
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços em alta, recuperando parte das fortes perdas acumuladas na semana, de cerca de 3%. O dia foi de recuperação técnica, com apoio dos bons ganhos dos mercados vizinhos, principalmente o trigo.
O cenário fundamental segue sendo limitador para qualquer reação mais incisiva da soja. Há ainda a forte aversão ao risco no financeiro, decorrente das preocupações com o sistema bancário global.
A safra brasileira segue avançando bem e inundando o mercado de soja. A demanda é limitada nos Estados Unidos. Para a próxima semana, as expectativas se voltam para o relatório de intenção de plantio nos Estados Unidos, que será divulgado no dia 31 pelo Departamento de Agricultura norte-americano (USDA).
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 8,75 centavos ou 0,61% a US$ 14,28 1/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,06 1/4 por bushel, com ganho de 7,75 centavos de dólar ou 0,55%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 6,80 ou 1,55% a US$ 445,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 53,27 centavos de dólar, com ganho de 1,10 centavos ou 2,10%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,73%, sendo negociado a R$ 5,2490 para venda e a R$ 5,2470 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2390 e a máxima de R$ 5,2420. Na semana, o dólar acumulou queda de 0,4%.
Fonte: canalrural